A 26ª edição do Grammy Latino (13/11), em Las Vegas (EUA), virou praticamente um “Brazilian takeover”. Liniker saiu gigante com três troféus e um discurso emocionante sobre ser uma mulher trans na música. Além dela, nomes como Luedji Luna, Jota.pê, João Gomes, Mestrinho, BaianaSystem e Sorriso Maroto também voltaram pra casa premiados.
Brasileiros dominaram a noite
Liniker venceu Melhor Álbum de Pop Contemporâneo com “Caju”, Melhor Interpretação Urbana e Melhor Canção em Língua Portuguesa com “Veludo Marrom”. No palco, reforçou a importância da vitória para a representatividade de corpos trans, destacando a potência de seguir contando essas histórias.
João Gomes, Mestrinho e Jota.pê também levaram um Grammy pelo álbum “Dominguinho” na categoria Música de Raízes. Já Luedji Luna conquistou Melhor Álbum de MPB/Música Afro Portuguesa Brasileira com “Um Mar Pra Cada Um”, celebrando mais um momento de força para a música negra brasileira.
No pagode, Sorriso Maroto faturou Melhor Álbum de Samba/Pagode com “Sorriso Eu Gosto No Pagode Vol. 3”. E o BaianaSystem confirmou seu DNA experimental ao vencer Melhor Álbum de Rock ou Música Alternativa com “O Mundo Dá Voltas”.
Chitãozinho & Xororó garantiram o sertanejo da noite com “José & Durval”, premiado como Melhor Álbum de Música Sertaneja. A cerimônia também destacou videoclipes como Papota e Tetas, da dupla Ca7riel & Paco Amoroso, vencedores nas categorias de versões longa e curta.
Na categoria Álbum do Ano o prêmio foi para o cantor Bad Bunny, já a Gravação do Ano foi Si Antes te Hubiera Conocido, da cantora Karol G. A Gravação do Ano foi Palmeras En El Jardin, de Alejandro Sanz. A vencedora da categoria Artista Revelação foi a cantora Paloma Morphy.
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