O ano de 2025 ainda não terminou e 25 marcas de azeite foram consideradas proibidas para o consumo humano. Durante o ano, a Anvisa e o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgaram diversas lista de rótulos do óleo que somadas chegam a 25 marcas.
O Mapa chegou a divulgar em outubro que foram apreendidos cerca de 6.031 garrafas de azeite falsificado e 16.380 litros de inutilizados por adulteração.
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Segundo o MAPA, o azeite é um dos produtos alimentares mais fraudados no mundo, ficando atrás do Pescado. Por isso é importante a conscientização do consumidor.
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Veja as 25 marcas barradas pela Anvisa ao longo deste ano:
- Alcobaça
- Almazara
- Alonso
- Azapa
- Campo Ourique
- Casa do Azeite
- Castelo de Viana
- Doma
- Escarpas das Oliveiras
- Godio
- Grego Santorini
- La Ventosa
- La Vitta
- Los Nobles
- Málaga
- Ouro Negro
- Quintas D’Oliveira
- Royal
- San Martín
- Santa Lucia
- Serrano
- Terra de Olivos
- Terrasa
- Vale dos Vinhedos
- Villa Glória
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Por que foram proibidas?
De acordo os comunicados oficiais da Anvisa e do MAPA durante o ano, os principais problemas detectados é a presença de outros óleos vegetais misturados ao azeite de oliva, resultando em fraude e resultados insatisfatórios físico-químicos que avaliavam acidez, peróxidos e composição de ácidos graxos.
Segundo o Poder 360, outro ponto de atenção são empresas que produzem o alimento. Foram encontrados diversos CNPJs irregulares ou que não existem. A origem desconhecida do produto faz com que seja difícil rastreá-lo.
O MAPA classificou alguns dos azeites como desclassificados por fraude e a Anvisa determinou a proibição de lotes inteiros caso não tenha garantia de qualidade que seja de procedência confiável.

Como saber se o azeite é seguro
Segundo o MAPA, alguns cuidados são necessários para que o consumidor não caia em pegadinhas. Para evitar azeites fraudados desconfie sempre de preços abaixo da média, verifique se a empresa está registrada no Mapa, confira a lista de produtos irregulares já apreendidos em ações do órgão.
Verifique a data de validade dos produtos a serem consumidos, e opte por produtos com a data de envase mais recente.
Como o azeite falsificado age em nosso corpo?
O azeite adulterado gera riscos para a saúde, pois costuma ter perfil nutricional com menos ácidos graxos monoinsaturados, benéficos à saúde, e componentes que oxidam facilmente.
Isso reduz o valor antioxidante do produto. Estudos do PubMed, indicam que os óleos falsos contêm compostos indesejados e são mais propensos a formar substâncias tóxicas durante o armazenamento ou processamento.
Além disso, a fraude pode introduzir alérgenos não declarados como, adulterar azeite com óleo de avelã que pode representar perigo para pessoas alérgicas.
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