
A Seleção Brasileira entra em campo nesta terça-feira para enfrentar a Tunísia, em Lille, na França, às 16h30, pelo horário de Brasília. O jogo marca a última apresentação do time neste ano e ocorre dias depois da vitória por 2 a 0 sobre o Senegal, em Londres. A atuação anterior foi destacada pelo técnico Carlo Ancelotti, que avaliou positivamente o desempenho ofensivo e a solidez defensiva da equipe, que novamente não sofreu gols. Segundo ele, essa consistência é um ponto essencial para o trabalho que vem desenvolvendo desde que assumiu o comando.
Ancelotti reiterou que observa evolução no grupo e afirmou mais uma vez que tem uma ideia clara dos jogadores que pretende levar para a Copa do Mundo, restando apenas algumas definições pontuais. Para o amistoso contra a Tunísia, o treinador será obrigado a fazer ajustes na defesa. O zagueiro Gabriel Magalhães sofreu uma lesão muscular na coxa e não viajou com a delegação. Com isso, a comissão técnica deve deslocar Éder Militão para a zaga, enquanto Wesley deve ser a escolha para a lateral direita.
O duelo na França fecha o calendário de jogos da seleção em 2025. A próxima convocação está prevista para março, quando a equipe fará dois amistosos contra seleções europeias. A CBF espera confirmar nos próximos dias os adversários, que devem ser França e Croácia. Depois desses confrontos, a lista final para o Mundial será divulgada em maio.
O confronto contra a Tunísia será a oitava partida de Carlo Ancelotti no comando do Brasil. Até agora, ele soma quatro vitórias, um empate e duas derrotas. O treinador tem contrato válido até a Copa do Mundo, mas as discussões sobre uma possível renovação após o torneio já circulam nos bastidores da seleção.
Durante entrevista coletiva concedida após a vitória sobre o Senegal, Ancelotti comentou sobre seu futuro de forma descontraída, mas indicou satisfação com o trabalho atual. Ele afirmou que esta é sua primeira experiência à frente de uma seleção nacional, depois de uma carreira marcada por títulos em clubes e conquistas nas cinco principais ligas europeias. Segundo o treinador, a rotina de seleção é diferente do ambiente de clube, especialmente porque não exige a condução diária de treinos e jogos, permitindo maior foco em observação e análise.
Ancelotti também mencionou que acompanha o futebol brasileiro há décadas e que sempre destacou a seleção dos anos 1970 e 1980 como referência de estilo e de jogadores. O técnico afirmou que mantém motivação elevada no projeto atual e que utiliza o período anterior à Copa do Mundo para consolidar o grupo e testar peças para a formação final.
Com o encerramento dos compromissos deste ano, a comissão técnica começa a planejar a preparação para os últimos amistosos antes do Mundial. As próximas partidas contra adversários europeus são consideradas determinantes para avaliar o time em cenários distintos e ajustar eventuais necessidades antes da convocação definitiva.
