O Banco de Brasília (BRB) reagiu à repercussão das investigações da Polícia Federal envolvendo supostas fraudes do Banco Master e garantiu, em nota divulgada nesta sexta-feira (21/11), que segue “sólido” e com operações dentro da normalidade. O banco apareceu como uma das instituições que teriam comprado carteiras de crédito falsas, segundo a Operação Compliance Zero.
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O que o BRB diz sobre o caso
De acordo com o BRB, todos os processos de substituição de carteiras e inclusão de garantias foram monitorados e reportados ao Banco Central. O banco reforçou que as carteiras atuais seguem “em padrão adequado” e que a instituição continua colaborando com as investigações.
As apurações da PF indicam que o BRB teria adquirido R$ 12,7 bilhões em créditos inexistentes simulados pelo Master em negociações com outras instituições. A operação revelou um esquema que criava empréstimos fictícios para inflar a venda de carteiras de crédito.
O BRB afirmou que, dos R$ 12,76 bilhões negociados, mais de R$ 10 bilhões já foram liquidados ou substituídos. O restante, segundo o banco, não representa exposição direta ao Master. A instituição disse atuar como credora na liquidação extrajudicial e destacou que reforçou os controles internos após o episódio.
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Para reforçar a narrativa de estabilidade, o BRB divulgou números expressivos: mais de R$ 80 bilhões em ativos, R$ 60 bilhões em carteira de crédito e lucro líquido de R$ 518 milhões no primeiro semestre. A margem financeira teria ultrapassado R$ 2,3 bilhões no período.
A instituição afirmou ainda que atende 97% do território nacional, com 988 pontos físicos e liderança no crédito imobiliário no Distrito Federal, reforçando o argumento de solidez.
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