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Primeiro-ministro de Israel, Netanyahu pede perdão em julgamento por corrupção

Político negou as acusações de suborno, fraude e quebra de confiança e pediu perdão

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pediu ao presidente do país, neste domingo (30/11), um perdão em seu julgamento por corrupção, que já dura anos, argumentando que o processo criminal estava prejudicando sua capacidade de governar e que um perdão seria bom para Israel.

Netanyahu, o primeiro-ministro mais longevo do país, há muito nega as acusações de suborno, fraude e quebra de confiança. Seus advogados afirmaram em uma carta ao gabinete do presidente que o primeiro-ministro ainda acredita que o processo judicial resultará em uma absolvição total.

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“Meus advogados enviaram hoje (30/11) um pedido de perdão ao presidente do país. Espero que todos aqueles que desejam o bem do país apoiem essa medida”, disse Netanyahu em uma breve declaração em vídeo divulgada por seu partido político, o Likud.

O gabinete do presidente Issac Herzog anunciou no domingo que o pedido havia sido recebido, divulgando a carta dos advogados.

O gabinete de Herzog disse que o pedido seria encaminhado ao Ministério da Justiça, como é prática padrão, para coletar opiniões, que seriam submetidas ao consultor jurídico do presidente, que formulará uma recomendação para o presidente.

O ministro da Justiça de Israel, Yariv Levin, é membro do partido Likud de Netanyahu e um aliado próximo do primeiro-ministro.

Na carta, os advogados de Netanyahu argumentaram que o processo criminal contra ele aprofundou as divisões sociais e que o encerramento do julgamento era necessário para a reconciliação nacional. Eles também escreveram que as audiências cada vez mais frequentes eram um fardo enquanto o primeiro-ministro tentava governar.

“Sou obrigado a testemunhar três vezes por semana… Essa é uma exigência impossível que não é feita a nenhum outro cidadão”, disse Netanyahu na declaração em vídeo, enfatizando que ele havia recebido a confiança do público ao vencer repetidamente as eleições.

Nem o primeiro-ministro nem seus advogados admitiram culpa. Tradicionalmente, em Israel, o perdão só é concedido após a conclusão do processo judicial e a condenação do acusado. Os advogados de Netanyahu argumentaram que o presidente pode intervir quando o interesse público está em jogo, como neste caso, com o objetivo de sanar divisões e fortalecer a unidade nacional.

O líder da oposição, Yair Lapid, disse em uma declaração que Netanyahu não deveria ser perdoado sem uma admissão de culpa, uma expressão de remorso e a aposentadoria imediata da vida política.

Leia mais: Número de mortos sobe para quase 600 após chuvas intensas no Sul da Ásia

Por Reuters

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