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MPRJ denuncia seis policiais militares por crimes durante megaoperação no Alemão e Penha

Os crimes foram filmados pelas câmeras operacionais colocadas no uniforme dos agentes, que foram analisadas pelo Ministério Público e pela Corregedoria da PM

Por Rafael Alves, da TMC Rio de Janeiro

Seis policiais militares do Batalhão de Choque foram denunciados pelo MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) pelos crimes de furto qualificado e peculato durante a megaoperação que aconteceu nos Complexos da Penha e do Alemão, no fim do mês de outubro.

Os crimes foram filmados pelas câmeras operacionais colocadas no uniforme dos agentes, que foram analisadas pelo MP e pela Corregedoria da PM.

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Os terceiros sargentos Marcos Vinicius Pereira Silva Vieira e Charles William Gomes dos Santos foram denunciados por peculato depois de furtarem um fuzil parecido ao modelo AK-47, escondido dentro de uma casa onde cerca de 25 criminosos se esconderam e se renderam.

As imagens mostraram que Marcos Vinicius pegou a arma e, em seguida, se afastou do grupo de policiais que estavam contando os materiais apreendidos.

Logo depois, ele se encontrou com Charles e esconderam o fuzil dentro de uma mochila, sem fazer o registro das armas entre os itens oficialmente apreendidos.

Em outro momento, na comunidade da Vila Cruzeiro, o subtenente Marcelo Luiz do Amaral, o sargento Eduardo de Oliveira Coutinho e outros dois policiais militares cometeram, segundo o MP, o crime de furto qualificado por levarem peças de um carro, modelo Fiat Toro.

O veículo estava estacionado e, de acordo com as as investigações, Eduardo furtou o tampão do motor, o farol e as capas dos retrovisores.

Enquanto isso, Marcelo e outro PM ajudaram para o crime acontecer, inclusive tentando impedir o registro das ações pelas câmeras corporais. Já um quarto policial ajudou em não impedir o crime.

Segundo o MP, as Promotorias de Justiça junto à Auditoria Militar continuam analisando as imagens coletadas durante a Operação Contenção.

Leia Mais: O desabafo da conselheira tutelar que revelou história trágica do jovem morto por leoa

A megaoperação foi finalizada com 122 mortos, sendo 5 policiais, 99 presos e mais de 100 armas apreendidas. Uma dessas armas, um fuzil, já tinha sido usado em uma uma execução encomendada por bicheiros em Bangu, na Zona Oeste do Rio, de acordo com investigadores da Polícia Civil. Para não atrapalhar as investigações, a Polícia Civil não divulgou qual foi essa morte.

A Polícia Civil investiga a movimentação do armamento entre os grupos criminosos diferentes. Os investigadores analisam se existe um mercado paralelo de armas, com negócios entre milicianos, traficantes e contraventores. Os Complexos da Penha e do Alemão são controlados pelo Comando Vermelho.

O cruzamento de informações foi feito pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli. No local da execução, os peritos recolheram materiais e, depois de análise, mostraram que o mesmo armamento foi apreendido com os traficantes na operação.

Veja o vídeo:

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