Este episódio do EM3ATOS é sobre terror, cemitérios e religião, com a participação do jornalista Daniel Pires. Para você ter uma ideia, ele é especialista em espanto, visita cemitérios e guarda monstros no próprio quarto.
Daniel, criador de conteúdo sobre o tema, demonstra que o horror, longe de ser apenas algo “feio”, pode ser uma lente para discutir grandes temas religiosos, crenças pessoais e a dualidade entre o bem e o mal. A conversa se aprofunda nos mistérios da vida e do que vem após a morte.
Acompanhe tudo o que acontece no Brasil e no mundo: siga a TMC no WhatsApp
Encontro com mãe de Carlo Acutis
O jornalista também narrou a experiência em visitar o corpo de Carlo Acutis, o primeiro santo millennial, descrevendo o momento com forte emoção. Para Daniel, o sobrenatural o levou a estudar as histórias de santos e corpos incorruptos. Ele explica que, ao atuar como jornalista, consegue tirar suas ideias do assustador para buscar a fé por trás do mistério.
“A primeira vez que fui [ver o corpo de Carlo Acutis], eu chorei que nem uma criança. A minha história com o Carlo Acutis começa de uma maneira muito simples e direta. Não é pela religião. É pelo terror”, compartilhou Daniel.
Entre as curiosidades relatadas na entrevista, o encontro que teve com Antonia Salzano, mãe de Acutis, ocasião em que conversou com a mulher e percebeu o quanto ela amava o filho. A seguir, assista à entrevista na íntegra!
“Eu tenho algumas opiniões sobre a mãe do Carlo Acutis. Eu acho que ela guarda uma tristeza imensa, embora o filho, hoje, seja santo para a Igreja, mas eu acho que ela – isso é meio polêmico – eu tenho quase certeza de que, se Deus chegasse para ela, e falasse: ‘Antonia, quer teu filho de volta? Ele não vai ser santo, não vai ser nada. Ele vai ser só teu filho. Você quer?’. Eu tenho certeza de que ela falaria: ‘Eu quero’. Isso é uma opinião que eu acho”, comentou Daniel.
Annabelle de volta à vida?
Outros temas de mistério também são explorados, como o fascínio pela boneca Annabelle, que ele brinca ser a figura que traria de volta à vida.
Leia mais: Música pode mais que o tráfico? Fiorella conta como formou 16 mil “soldados do violino”
Ao ser questionado sobre o título do capítulo de sua vida, Daniel afirma estar vivendo sua plenitude, a qual ele define como “Até parece um sonho”, sustentada pelo conforto financeiro, que vem unicamente de trabalho na internet.
