O Pantone Color Institute definiu Cloud Dancer, uma variação suave de branco off-white, como a Cor do Ano para 2026. A empresa fez o anúncio nessa quinta-feira (04/12), marcando a primeira vez que um tom desta família de cores é selecionado na tradicional escolha anual que ocorre desde 2000.
A seleção do Cloud Dancer aconteceu após um processo de pesquisa conduzido pelo Pantone Color Institute, que busca identificar a tonalidade que melhor representa o espírito global do momento. A cor foi apresentada como uma alternativa serena em contraste com a aceleração digital característica dos tempos atuais.
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De acordo com Leatrice Eiseman, diretora-executiva do Pantone Color Institute, o tom leve de branco “oferece uma promessa de clareza” em tempos de transformação, promovendo simplificação e foco. Laurie Pressman, vice-presidente da instituição, complementou que Cloud Dancer reflete o desejo coletivo por “novos começos” e a necessidade de recalibrar a forma como a sociedade vive e se conecta.
A divulgação da Cor do Ano é um evento aguardado pelas indústrias criativas e de consumo, ocorrendo tradicionalmente no final de cada ano para definir tendências do ano seguinte. A escolha influencia diretamente profissionais e empresas dos setores de moda, design, arquitetura, decoração e marketing, que frequentemente incorporam a cor selecionada em suas criações e estratégias.
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O processo de seleção ocorre nas instalações do Pantone Color Institute e envolve análises de tendências globais, pesquisas de comportamento, avaliação de movimentos culturais, avanços tecnológicos e referências visuais de diferentes países. Desde o ano 2000, quando a iniciativa foi oficialmente estabelecida, a Pantone realiza este processo estruturado para eleger uma cor que sintetize o clima mundial.
Segundo a Pantone, o Cloud Dancer pode ser combinado tanto com tons quentes quanto frios em diversas aplicações. A empresa sugere que a tonalidade pode ser aplicada em múltiplos setores, da moda à tecnologia, ao longo de 2026.
A escolha, no entanto, não foi unanimemente bem recebida. Nas redes sociais, diversos usuários criticaram a seleção do Cloud Dancer, classificando-a como “distópica” considerando o atual momento conturbado social e politicamente nos Estados Unidos.
Alguns internautas também fizeram paralelos com polêmicas recentes, como o anúncio de Sydney Sweeney para a American Eagle, no qual ela brincava com as palavras “jeans” e “genes”, interpretado por parte do público como tendo conotações ligadas à eugenia.
