O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que não desistirá de sua pré-candidatura à presidência da República para as eleições de 2026.
A declaração foi feita nesta terça-feira (9/12), após visita ao seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, na sede da Polícia Federal em Brasília.
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“Irreversível”, disse o senador sobre sua decisão de manter a pré-candidatura anunciada na última sexta-feira (5/12). Durante o encontro com seu pai, Flávio discutiu a repercussão do anúncio que o coloca como representante da direita no próximo pleito presidencial.
O parlamentar esclareceu declarações anteriores que geraram interpretações sobre possíveis condições para sua desistência.
“Foi um ato que começou no final da manhã [a declaração], e eu falei até o fim da noite qual era o meu preço. E o meu preço é o Bolsonaro livre, e nas urnas. Ou seja, não tem preço. Essa é a conclusão. Vamos explicar, porque parece que eu estou me colocando à venda, e não é isso”, afirmou aos jornalistas.
Na sexta-feira passada, Flávio anunciou que concorreria com o apoio de Jair Bolsonaro, que está impedido de disputar eleições devido a condenações pelo STF e pelo TSE, além de estar detido por tentativa de golpe de Estado.
O senador organizou um jantar em sua residência na noite de segunda-feira (8/12) com lideranças partidárias para buscar apoio à sua pré-candidatura. Participaram do encontro Antônio de Rueda (União Brasil), Valdemar Costa Neto (PL), Rogério Marinho (PL-RN) e Ciro Nogueira (Progressistas). O líder do Republicanos, Marcos Pereira, foi convidado, mas não compareceu por incompatibilidade de agenda, segundo apuração da TV Globo.
Após o encontro, o senador Rogério Marinho manifestou apoio à decisão de Flávio. “O PL tem uma candidatura, está claro”, declarou Marinho. “Desde a hora em que o principal representante do nosso partido tomou essa decisão, todos nós estaremos juntos”.
Aliados do ex-presidente continuam articulando por uma anistia no Congresso Nacional que permitiria a Jair Bolsonaro concorrer novamente.
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