O técnico do Flamengo, Filipe Luís, analisou o Cruz Azul (México), seu adversário na Copa Intercontinental, durante coletiva nesta terça-feira (09/12) em Doha, no Catar. O confronto acontecerá na próxima quarta-feira no Estádio Ahmad bin Ali, marcando a primeira participação do time brasileiro na competição internacional após a conquista da Libertadores.
“O Cruz Azul é um time muito competitivo e muito bem treinado. A liga mexicana é muito competitiva, disputada, com um poder financeiro muito grande. É uma equipe com bons jogadores, com muita qualidade, fisicamente muito forte”, afirmou o treinador sobre o adversário comandado por Nicolás Larcamón.
Filipe Luís identificou semelhanças na filosofia de jogo entre as duas equipes. “Defendem de uma forma muito agressiva, pressionam muito e tentam sempre ser protagonistas do jogo. Um time que tenta roubar a bola e atacar o máximo possível. Pensamos o futebol da mesma forma, tentamos sempre pressionar e controlar o jogo, então vai ser uma partida muito disputada”, explicou.
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O Flamengo conseguiu antecipar sua viagem ao Catar graças à conquista antecipada do título do Brasileirão, permitindo melhor adaptação ao fuso horário e às condições locais. Sobre o desempenho no campeonato nacional, o técnico ressaltou: “Também nos dá muita confiança de ter conseguido os melhores números do campeonato mais difícil do mundo, que é o Brasileiro, com tantos jogos e dificuldades no ano, e minha equipe fez um campeonato maravilhoso, que me deixa muito orgulhoso”.
Ao analisar individualmente o elenco do Cruz Azul, o treinador apontou o meio-campo como principal força da equipe mexicana. “Claro que eu analiso a parte individual, mas tento analisar muito mais estruturas. Para mim, o diferencial do Cruz Azul está no meio-campo. São meias com muita qualidade e mobilidade, que se oferecem a todo momento para poder jogar. Faravelli é um jogador determinante”, disse.
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Filipe Luís destacou a mentalidade vencedora do elenco rubro-negro: “É um grupo feito de multicampeões, e a única coisa que sinto é que eles querem mais. O que vejo é muita ambição nos treinos, muita fome e seriedade”. Ele também reconheceu a influência do Atlético de Madrid em seu trabalho, especialmente de Diego Simeone, embora tenha ressaltado que “o Flamengo é um clube diferente, com uma história diferente”.
Sobre o Cruz Azul, o treinador concluiu: “Costuma dominar os adversários“, demonstrando respeito pelo time mexicano que enfrentará na estreia do Flamengo no Mundial de Clubes.
