Aproximadamente 27 mil imóveis na Grande São Paulo continuam sem energia elétrica, segundo boletim divulgado pela Enel nesta segunda-feira (15/12).
A concessionária afirma que esses números já se aproximam da média registrada em dias normais de operação.
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O fornecimento de energia está sendo gradualmente restabelecido após o apagão causado por um ciclone extratropical que atingiu a região na quarta-feira passada (10/12). No momento mais crítico da crise, mais de 2,2 milhões de clientes ficaram sem luz na Grande São Paulo.
Na noite de domingo (14/12), a Enel comunicou que o fornecimento de energia estava “voltando ao padrão de normalidade na área de concessão, com o restabelecimento do serviço para os clientes afetados nos dias 10 e 11 de dezembro pelo ciclone extratropical”.
A concessionária havia informado no sábado (13/12) que o serviço seria completamente restabelecido até o final do domingo (14). Apesar disso, milhares de imóveis seguem sem energia cinco dias após o início do problema.
A Justiça determinou na sexta-feira (12/12) que a Enel restabelecesse imediatamente os serviços para os consumidores afetados pelo apagão. A decisão judicial prevê multa de R$ 200 mil por hora em caso de descumprimento e foi tomada em resposta a uma ação proposta pelo Ministério Público de São Paulo e pela Defensoria Pública.
A empresa informou que seus técnicos continuam “atuando em alguns casos mais complexos de reconstrução de rede, que envolvem troca de cabos, postes e outros equipamentos”.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Ministério de Minas e Energia determinaram que equipes de outras distribuidoras fossem emprestadas à Enel de São Paulo para auxiliar nos trabalhos.
O vendaval que atingiu a região provocou quedas de árvores, cancelamentos de voos e desligamento de semáforos por toda São Paulo. A interrupção do fornecimento de energia afetou toda a região metropolitana, com maior concentração na capital paulista.
Em consequência da falta de energia, foram registrados prejuízos ao comércio e danos aos consumidores, que tiveram que descartar remédios e alimentos estragados ao longo dos últimos dias.
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