A ex-presidente da Argentina e atual líder do Partido Justicialista, Cristina Kirchner, foi submetida a uma cirurgia de apendicite neste sábado (20/12), em Buenos Aires.
A intervenção ocorreu após ela apresentar dores abdominais durante a tarde. Médicos a examinaram inicialmente em seu apartamento no bairro de Constitución, onde cumpre prisão domiciliar, e posteriormente a transferiram para o Sanatório Otamendi para o procedimento.
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Com autorização judicial, Cristina foi encaminhada ao Sanatório Otamendi, localizado no bairro de Recoleta, para exames mais detalhados após a avaliação inicial em sua residência.
Segundo informações publicadas pelo jornal argentino La Nación, no hospital, os médicos diagnosticaram a ex-mandatária com “apendicite com peritonitis localizada”, condição que exigiu intervenção cirúrgica imediata.
Durante a noite de 20 de dezembro, a ex-presidente foi submetida a uma “cirurgia laparoscópica”. De acordo com comunicado emitido pela instituição médica, Cristina Kirchner está “evoluindo até o momento sem complicações pós-operatórias”.
O Sanatório Otamendi, em Recoleta, é o estabelecimento que habitualmente atende Cristina em suas questões de saúde. Em 2021, ela realizou uma histerectomia (remoção cirúrgica do útero) na mesma instituição.
A ex-presidente tem um histórico de procedimentos médicos. Em 2012, quando ainda ocupava a presidência, foi submetida a uma cirurgia para extirpação de um tumor na glândula tireoide no Hospital Universitário Austral de Pilar. No ano seguinte, em 2013, passou por um procedimento para remoção de uma coleção subdural crônica na cabeça, realizado no Hospital Universitário da Fundação Favaloro.
Desde junho de 2025, Cristina Kirchner cumpre prisão domiciliar em seu apartamento na rua San José 1111, como parte da condenação no caso Vialidad. Por determinações judiciais, ela tem restrições quanto a visitas e duração de reuniões, além de usar tornozeleira eletrônica.
A Justiça atendeu recentemente a um pedido da defesa de Cristina, permitindo que ela acesse e permaneça por duas horas na cobertura de seu edifício. O juiz federal Jorge Gorini, no entanto, rejeitou alguns nomes propostos pela ex-presidente para integrar o círculo de pessoas autorizadas a visitá-la sem necessidade de solicitação específica ao tribunal.
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