Fernando Diniz tem neste domingo (21/12) a chance de fazer algo que parecia improvável há poucos anos: coroar seu trabalho no Vasco com o título da Copa do Brasil e, de quebra, virar a página de uma passagem frustrada pelo clube. Após o empate sem gols contra o Corinthians no jogo de ida, em São Paulo, a decisão segue totalmente aberta no Maracanã.
De promessa frustrada a protagonista da decisão
No primeiro duelo, o Vasco mostrou personalidade, controlou boa parte da partida e saiu ileso da Neo Química Arena. O resultado manteve o time vivo e reforçou a confiança no trabalho de Diniz, que chega à final respaldado por desempenho e organização, algo que nem sempre marcou sua trajetória no clube.
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Um novo empate leva a decisão para os pênaltis. Enquanto o Vasco busca o bicampeonato da Copa do Brasil, o Corinthians tenta levantar a taça pela quarta vez. O clima é de tudo ou nada, com dois projetos distintos frente a frente.
A final também simboliza um ponto de virada pessoal para Diniz. Em 2021, ele assumiu o Vasco na Série B com a missão de recolocar o clube na elite, mas viveu uma passagem curta e irregular. Foram apenas 12 jogos, com desempenho insuficiente para sustentar o sonho do acesso.
Agora, o cenário é outro. Diniz voltou a São Januário em maio de 2025 como campeão da Libertadores (2023) e com passagem recente pela Seleção Brasileira. Com contrato até o fim de 2026, o técnico encontrou um ambiente mais estruturado e respaldo para implementar ideias.
O chamado “Dinizismo” ganhou força no elenco: saída de bola curta, posse, aproximação e controle do ritmo. Além disso, o time passou a competir com mais maturidade, mesmo diante de adversários tecnicamente fortes.
A decisão da Copa do Brasil surge, portanto, como a chance perfeita de coroar um trabalho em construção e transformar um passado de frustração em um presente de afirmação. Para Diniz, o reencontro com o Vasco pode terminar em final feliz — com direito a taça e redenção.
