Três pessoas foram mortas por uma bomba em Moscou nesta quarta-feira (24/12), depois que dois policiais abordaram um homem que agia de forma suspeita perto do local onde um general foi morto há dois dias por um carro-bomba que, segundo a Rússia, foi plantado pela inteligência ucraniana.
Uma série de figuras militares russas e apoiadores de destaque da guerra na Ucrânia foram assassinados durante o conflito que já dura quase quatro anos. A inteligência militar ucraniana afirmou ser responsável por vários dos ataques.
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O Comitê de Investigação do Estado da Rússia disse que, quando dois policiais abordaram um homem que agia de forma estranha, eles foram mortos por um dispositivo explosivo, acrescentando que uma terceira pessoa também foi morta. Não especificou quem era a terceira pessoa.
O comitê afirmou ter aberto processos criminais com base em cláusulas que tratam do assassinato de policiais e do tráfico ilegal de bombas.
“Houve uma explosão”, disse Alexander, um morador que mora nas proximidades, à agência Reuters. “Foi um estrondo alto, como o do carro há alguns dias.”
Canais de notícias não oficiais russos no Telegram afirmaram que o autor do atentado estava entre os mortos e que ele detonou a bomba quando foi abordado pelos policiais. A Reuters não conseguiu confirmar esses detalhes de forma independente.
A explosão ocorreu muito perto do local onde o tenente-general Fanil Sarvarov, chefe da diretoria de treinamento operacional do Estado-Maior russo, foi morto na última segunda-feira.
A Rússia disse suspeitar que a Ucrânia estivesse por trás do assassinato. Não houve comentários oficiais da Ucrânia.
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