Tainara Souza Santos, de 31 anos, faleceu às 19h desta quarta-feira (24/12) no Hospital das Clínicas, em São Paulo. Ela havia sido atropelada e arrastada pelo ex-companheiro Douglas Alves da Silva, de 26 anos, na Marginal Tietê no dia 29 de novembro. O autor do crime está preso desde 30 de novembro.
A vítima passou por uma cirurgia de amputação na região da coxa na segunda-feira (22/12), procedimento necessário para a reconstrução dos glúteos.
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Na quarta-feira (24/12), próximo ao horário do almoço, o hospital chamou os familiares para retornarem à unidade e se despedirem da jovem.
Segundo informações dos parentes, Tainara não resistiu às complicações e morreu na véspera de Natal. A vítima deixa dois filhos: um menino de 12 anos e uma menina de 7 anos. Até o momento, não foram divulgadas informações sobre velório e sepultamento.
O atropelamento ocorreu por volta das 6h do dia 29 de novembro, depois que Tainara deixou um bar no Parque Novo Mundo, na Zona Norte de São Paulo. Ela havia passado a madrugada em um forró no Bar do Tubarão, na Rua Tenente Amaro Felicíssimo, acompanhada de uma amiga e um rapaz.
Registros policiais indicam que Douglas iniciou uma discussão com Tainara e seus acompanhantes no local. Familiares relataram que a vítima e o agressor haviam saído algumas vezes, mas não mantinham um relacionamento sério.
Após a discussão, Douglas entrou em um Volkswagen Golf preto e avançou com o veículo contra Tainara. Ela caiu e ficou presa sob o carro.
Imagens captadas pela TV Globo e pela polícia mostram o momento em que ela foi arrastada pela Avenida Morvan Dias de Figueiredo até a Rua Manguari, na altura da Marginal Tietê. Testemunhas tentaram impedir a ação, mas o motorista fugiu em alta velocidade.
Durante sua captura pelas autoridades, Douglas tentou resistir à prisão e tomar a arma de um policial, sendo baleado no processo. Na viatura policial, ele afirmou que sua intenção era atropelar um acompanhante de Tainara que supostamente o havia ameaçado de morte.
O caso, inicialmente classificado como tentativa de feminicídio, agora deverá ser reclassificado após a morte da vítima.
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