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Atendimentos por insolação em SP disparam 27%, e calor já pressiona a saúde pública

Ondas de calor elevam casos de insolação em São Paulo; idosos e crianças estão entre os mais afetados, alerta a Saúde

O estado de São Paulo registrou um aumento de 27,2% nos atendimentos por insolação e efeitos do calor entre janeiro e outubro de 2025, em comparação com o mesmo período de 2024, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Ao todo, 1.052 pessoas precisaram de atendimento médico por complicações ligadas às altas temperaturas, reflexo direto das sucessivas ondas de calor que marcaram o ano (28/12).

Calor extremo vira problema de saúde

O crescimento dos casos acendeu um alerta na rede pública, já que o calor intenso passou a impactar diretamente a saúde da população. Embora o número de internações tenha sido menor em 2025, os atendimentos ambulatoriais cresceram e mostram que o problema ganhou escala, sobretudo nos períodos mais quentes do dia.

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Além disso, especialistas destacam que idosos, crianças pequenas e pessoas com deficiência intelectual formam o grupo mais vulnerável. Nessas faixas, o risco de desidratação e hipertermia aumenta, exigindo cuidados redobrados durante episódios prolongados de calor.

Horários críticos e sinais de alerta

De acordo com a SES, o período entre 10h e 16h concentra maior risco, já que o organismo precisa fazer um esforço extra para regular a temperatura corporal. Sintomas como tontura, fraqueza, náusea, dor de cabeça persistente, sonolência e vômitos indicam agravamento e exigem atendimento imediato.

No caso das crianças, sinais físicos como a moleira afundada podem apontar desidratação grave. Por isso, a orientação é observar qualquer mudança de comportamento ou disposição durante dias muito quentes.

Coração também sofre com o calor

O cardiologista Jairo Pinheiro, do Hcor, explica que as ondas de calor sobrecarregam o sistema cardiovascular, que trabalha mais para resfriar o corpo. Caminhadas e atividades ao ar livre nos horários de pico devem ser evitadas, especialmente por quem já tem histórico cardíaco.

Segundo o médico, atitudes simples fazem diferença: hidratação constante, roupas leves, alimentação rica em frutas e pausas em ambientes frescos ajudam a reduzir os riscos associados às altas temperaturas.

Prevenção vira palavra-chave

Com a tendência de verões cada vez mais quentes, a Secretaria de Saúde reforça que a prevenção precisa entrar na rotina. Beber entre 1,5 e 2 litros de água por dia, usar protetor solar e evitar exposição direta ao sol deixaram de ser apenas recomendações e passaram a ser medidas essenciais para atravessar o calor com segurança.

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