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Condenado no mensalão, Marcos Valério é alvo de operação do MPMG por suspeita de fraude fiscal

O esquema de sonegação de impostos envolve redes atacadistas, varejistas, além de redes de supermercado

Por Rodolfo Simões e Júnior de Casttro, da TMC Belo Horizonte

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em parceria com as polícias Civil e Militar, realizou nesta terça-feira (02) a Operação Ambiente 186, que visa desarticular um esquema de fraude tributária. O esquema conta com a participação de redes de supermercados e empresas dos setores atacadista e varejista no estado. Entre os crimes investigados estão sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

Um dos envolvidos no caso seria o publicitário Marcos Valério, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por ser figura central no episódio que ficou conhecido como mensalão. Agentes estiveram no imóvel do empresário, localizado em um condomínio de luxo em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

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A operação também alcança cidades do Centro-Oeste mineiro. Segundo o Ministério Público estadual, as empresas que participavam do esquema deram um prejuízo estimado em mais de R$ 215 milhões aos cofres estaduais.

Durante a ação, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em sedes de companhias e residências de empresários e funcionários. Entre os materiais coletados pelos agentes de segurança estão celulares, documentos, equipamentos eletrônicos e veículos de luxo supostamente usados na lavagem de dinheiro. Ao menos 30 empresas foram alvos de mandados nesta fase da operação.

Como funcionava o esquema

A promotora Janaina de Andrade Dauro, que coordenou o caso, explicou como funcionava o esquema em coletiva de imprensa.

De acordo com Janaina de Andrade, “foram criadas empresas noteiras, empresas sem existência real, em regra, fora do estado de Minas Gerais, e ficavam a cargo dessas empresas a emissão de notas fiscais, simulando uma circulação da mercadoria entre estados, quando, na verdade, a mercadoria nunca tinha deixado Minas Gerais. Era entre um fornecedor e um beneficiário final de Minas Gerais”, concluiu.

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Segundo o Ministério Público de Minas Gerais, tal prática possibilitava reduzir os preços dos produtos de forma artificial, aumentar os lucros da empresa e prejudicava a concorrência por meio da sonegação.

As investigações por parte dos órgãos de estado continuam. A defesa de Marcos Valério não se pronunciou até o fechamento desta matéria.

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