O corpo de Tainara Souza Santos, de 31 anos, foi velado na manhã desta sexta-feira (26/12) no Cemitério Vila Alpina, na zona leste de São Paulo.
Tainara faleceu na última quarta-feira (24/12) após ser atropelada e arrastada por cerca de 1km na Marginal Tietê pelo ex-companheiro, Douglas Alves da Silva, em 29 de novembro deste ano. A vítima chegou a ficar internada por 25 dias e passar por procedimentos cirúrgicos de amputação das pernas, mas não resistiu e faleceu.
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Durante o velório de Tainara, familiares e amigos estavam com camisetas, cartazes e faixas com pedidos de justiça para o caso dela e outros feminicídios.
Uma coroa de flores dizia: “Que nenhuma mulher seja silenciada. Que sua história seja um grito eterno por justiça”.
Um outro cartaz dia: “Tainara Souza 31 anos você deixou um legado para sua família”, além de pedidos de justiça: “Justiça!! Descanse em paz. Você foi muito guerreira, esse natal não foi o mesmo sem você”.
“Nós mulheres queremos viver tranquilamente, viver, trabalhar, lutar. Até quando isso? Quantas mais mulheres terão que gritar por justiça?”, disse uma familiar em entrevista à imprensa durante o velório.
Tainara deixou dois filhos: um menino de 12 anos e uma menina de 7 anos.
Douglas Alves da Sila está preso preventivamente e vai responder por dois crimes tentativa de homicídio duplamente qualificado e feminicídio duplamente qualificado.
Segundo os advogados da família de Tainara, o caso agora seguirá na justiça e deve ser julgado entre o segundo semestre de 2026 e 2027.
Leia mais: Advogado da família de Tainara detalha próximos passos da denúncia de feminicídio
Veja a entrevista completa com o advogado da família de Tainara para entender os próximos passos do julgamento:
