Motoristas de ônibus de ao menos cinco empresas de transporte coletivo de São Paulo iniciaram uma paralisação nesta terça-feira (09/12). A iniciativa foi motivada pelo atraso no pagamento do 13º salário e falta de pagamento no vale-refeição nas férias.
Os representantes do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (SindMotoristas) informaram que, apesar das tentativas de diálogo, não tiveram retorno da prefeitura nem das empresas.
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Até o momento, cinco empresas já recolheram os veículos às garagens: Moobile, KBPX, Campo Belo, Viação Grajaú e Metrópole Paulista. Não foram divulgados dados sobre o número de ônibus fora de circulação ou o percentual da frota afetada.
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A paralisação afeta diretamente os usuários do transporte público da capital paulista. Até o momento, não há previsão para novas rodadas de negociação entre as partes envolvidas ou para o término do movimento que pode dar início a uma possível greve.
Posição da prefeitura
Em nota, a prefeitura de São Paulo informou que os repasses para as empresas estão em dia e que os pagamentos exigidos é de responsabilidade exclusiva das concessionárias. A pedido do prefeito Ricardo Nunes, um boletim de ocorrência foi registrado contra as companhias que aderiram à paralisação sem aviso.
Em razão da paralisação, a prefeitura também suspendeu o rodízio de carros para o pico da tarde, entre 17h e 20h. A greve e a chuva durante todo o dia, inclusive, deixa o trânsito lento na capital. Por volta das 19h05, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrava 1.353 km de engarrafamento.
