A polícia prendeu um dos suspeitos envolvidos no furto de 13 gravuras de Henri Matisse e Candido Portinari da Biblioteca Mário de Andrade. A detenção ocorreu nesta segunda-feira (08/12), menos de 24 horas após o crime, que aconteceu na manhã anterior em São Paulo. A Prefeitura paulistana acionou a Interpol para impedir que as obras saiam do território brasileiro.
As peças foram subtraídas da exposição “Do livro ao museu: MAM São Paulo e a Biblioteca Mário de Andrade”, que estava em cartaz na instituição. Um segundo suspeito já foi identificado pelas autoridades, mas permanece foragido.
Acompanhe tudo o que acontece no Brasil e no mundo: siga a TMC no WhatsApp
As investigações indicam que a ação foi planejada pelos criminosos. A descoberta do furto no domingo mobilizou rapidamente as forças policiais, resultando na captura do primeiro envolvido no dia seguinte.
A Biblioteca Mário de Andrade, inaugurada em 1926, ocupa a posição de segunda maior biblioteca do Brasil. Seu acervo contém 327 mil livros, dos quais 51 mil são classificados como obras raras.
A Prefeitura de São Paulo informou que as gravuras furtadas estão cobertas por apólice de seguro. Além da Interpol, foram notificados o Instituto Brasileiro de Museus, por meio do Cadastro Nacional de Bens Musealizados Desaparecidos, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, através do Banco de Bens Culturais Procurados, e a Associação de Galerias de Arte do Brasil.
Leia mais: Lula dá 60 dias para ministérios criarem plano de transição energética com fundo de petróleo
Para localizar as obras, a Interpol utilizará seu aplicativo e banco de dados global, ferramentas especializadas na recuperação de obras de arte furtadas internacionalmente.
