No fim da tarde desta sexta-feira (19/12), Mara Casares, ex-esposa do presidente Julio e uma das diretoras de maior renome no clube, pediu afastamento do Conselho Deliberativo. O fato acontece um dia após o fim da última reunião de rotina entre os conselheiros, que aprovou, com o voto de Mara, por 112 a 107, além de 4 abstenções, o orçamento para o ano de 2026.
Marcelo dos Santos, o primeiro suplente, assume a vaga de conselheiro no lugar de Mara, que já estava afastada de suas funções na Diretoria Feminina, Cultural e de Eventos e investigada pela Comissão de Ética do São Paulo. Além disso, ontem o promotor do Ministério Público, José Reinaldo Guimarães Carneiro, afirmou que os elementos reunidos até o momento justificam a abertura de um inquérito policial sob o caso, que deve acontecer nos próximos dias.
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Mara Casares viu de perto nesta semana, seu ex-marido e presidente do clube, Julio Casares, sofrer muita pressão pela renúncia de seu cargo, além da exclusão do quadro de conselheiros dela e de Douglas Schwartzmann, diretor-adjunto da base e também envolvido no “escândalo do camarote 3A” após o vazamento de áudios, publicados pelos colegas do GE.
Segundo o artigo 57 do Estatuto do São Paulo, o prazo mínimo após um pedido de afastamento é de um ano. Ou seja, Mara Casares só pode retornar ao Conselho Deliberativo do clube à partir de dezembro de 2026.
