Flamengo e PSG decidiram, nesta quarta (17/12), o título absoluto da Copa Intercontinental no Ahmad bin Ali, em Doha, no Catar. Após empate por 1×1 no tempo regulamentar e na prorrogação, o time francês venceu nos pênaltis.
O Flamengo chegou à final após vencer o Cruz Azul, do México, na etapa do Dérbi das Américas e, na sequência, despachar o Pyramids (Egito) e levar a Copa Challenger. O PSG, por sua vez, se classificou automaticamente para a final como campeão e representante da Europa.
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O jogo começou tenso, com os dois lados buscando espaços e marcando forte. O Flamengo tentou principalmente apostar na bola parada, um dos principais recursos do time, para abrir o placar.
Aos 8 minutos, o torcedor rubro-negro tomou um susto: após bola mal recuada para trás, Rossi saiu do gol para tentar afastar e acabou piorando a jogada, dando a bola no pé do PSG e deixando o gol aberto.
O meio-campista Fabián Ruíz finalizou para a meta desprotegida, mas após checagem, o VAR entendeu que a bola saiu para escanteio antes de Rossi conseguir afastar. Com isso, o gol foi anulado.
O PSG teve o domínio por boa parte do primeiro tempo, o que não impediu o Rubro-Negro de chegar ao ataque diversas vezes – principalmente com Bruno Henrique.
Aos 37 minutos, o torcedor parisiense finalmente soltou o grito de gol que estava entalado desde o oitavo minuti: Doué recebeu aberto na direita, cruzou rasteiro na área e contou com uma ajudinha de Rossi para alcançar Kvaratskhelia. O atacante precisou apenas empurrar para as redes.
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No segundo tempo, o Flamengo acordou de vez e passou a atacar mais, especialmente pelos flancos. Aos 14 minutos, Arrascaeta foi derrubado por Marquinhos dentro da área; inicialmente, o árbitro mandou seguir, mas deu o pênalti após consultar o VAR.
Jorginho, especialista de bolas paradas do Mengão, chamou para si a responsa de cobrar a penalidade. Com classe, com frieza, bola para um lado, goleiro para o outro – e o empate do Flamengo.
Após sofrer o gol, o PSG passou a mostrar mais ansiedade e urgência no ataque. Os dois times passaram a ser mais agressivos no campo ofensivo, e também a errar passes no campo de defesa.
Mesmo com os esforços dos dois times, e com muitos quase-gols, o segundo tempo terminou empatado após uma chance incrível perdida pelo brasileiro Marquinhos para o time francês.
Durante os 30 minutos da prorrogação, a tática deu lugar à vontade, raça e explosão. O PSG atacou mais, fazendo o goleiro Rossi trabalhar, mas não conseguiu converter as chances que teve e viu o jogo ir para os pênaltis.
Na famosa loteria da bola, brilhou uma estrela que até então parecia apagada: o golero Matvey Safonov, do PSG, defendeu nada menos do que quatro cobranças e foi o fator decisivo na vitória do clube parisiense, que terminou a rodada de pênaltis com o placar vitorioso de 2×1.
Cobranças:
De la Cruz (Flamengo): Gol (1×0)
Vitinha (PSG): Gol (1×1)
Saúl (Flamengo): Defendido (1×1)
Dembélé (PSG): Fora (1×1)
Pedro (Flamengo): Defendido (1×1)
Nuno Mendes (PSG): Gol (1×2)
Léo Pereira (Flamengo): Defendido (1×2)
Barcola (PSG): Defendido (1×2)
Luiz Araújo (Flamengo): Defendido (1×2)
Flamengo: Rossi; Varela, Léo Ortiz, Léo Pereira e Alex Sandro; Pulgar (De la Cruz), Jorginho (Saúl) e Arrascaeta (Everton Cebolinha); Plata (Samuel Lino), Bruno Henrique (Luiz Araújo) e Carrascal (Pedro). T: Filipe Luís
PSG: Safonov; Zaïre-Emery, Marquinhos, Pacho e Nuno Mendes; Vitinha, João Neves e Ruiz (Ndjantou); Lee Kang-In (Mayulu, depois Barcola), Doué (Dembélé) e Kvaratskhelia (Mbaye). T: Luis Enrique
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