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Alckmin prevê queda na taxa de juros na próxima reunião do Copom

Vice-presidente destaca cenário econômico favorável com inflação em queda e desemprego baixo, mas defende maior controle fiscal do governo

O vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou que acredita na redução da taxa básica de juros, a Selic, possivelmente na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

Ele fez essa declaração nessa segunda-feira (08/12) durante entrevista ao programa ReConversa, no YouTube. O ministro também destacou a necessidade de maior controle fiscal por parte do governo.

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“Eu estou confiante na questão dos juros, porque a indústria é a mais afetada pela taxa de juros muito alta. (…) Acredito que vai começar a cair a taxa de juros se não agora, na próxima reunião”, declarou Alckmin, referindo-se à reunião do Copom marcada para esta quarta-feira (10/12).

O ministro baseou sua expectativa de queda da Selic na desvalorização do dólar e nas condições climáticas favoráveis que, junto com a “supersafra” deste ano, ajudaram a reduzir os preços dos alimentos. “Os juros caindo, a economia floresce mais rápido”, afirmou.

Alckmin destacou o atual cenário econômico brasileiro como incomum. “Nós estamos num momento importante, porque quando a inflação está baixa, o desemprego está alto; quando o desemprego está baixo, a inflação está alta. Nós estamos neste momento com 5,4% de desemprego, o menor da série histórica, e com 4,4% de inflação, caindo, isso é raro”, disse.

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Durante a entrevista conduzida pelo jornalista Reinaldo Azevedo, o vice-presidente reconheceu a importância de maior disciplina nas contas públicas. “Claro que a gente não deve ficar em berço esplêndido, não. Nós temos que fazer um esforço fiscal maior, a questão das despesas, mas eu diria que o cenário é um cenário positivo”, declarou.

Ele também mencionou que “muita gente” critica a atual situação fiscal sem considerar os déficits do governo anterior. “O governo do nosso Paulo Guedes, o ‘Chicago boy’, conseguiu fazer um déficit de 9,7% [do PIB]”, afirmou.

Para o futuro das contas públicas, Alckmin defendeu uma mudança de direção. “Nós temos que começar a fazer superávit agora, para estancar o crescimento da dívida e depois ela começar a cair”, disse.

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