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Ana Maria Gonçalves toma posse como a primeira mulher negra na Academia Brasileira de Letras

Reconhecida pela consagrada obra Um Defeito de Cor, ela marca um momento histórico ao ser a primeira mulher negra a ocupar uma cadeira na instituição em 128 anos de existência

A escritora Ana Maria Gonçalves será oficialmente recebida na Academia Brasileira de Letras (ABL) nesta sexta-feira (7), no Rio de Janeiro. Reconhecida pela consagrada obra Um Defeito de Cor, ela marca um momento histórico ao ser a primeira mulher negra a ocupar uma cadeira na instituição em 128 anos de existência. Ana Maria também passa a ser a integrante mais jovem entre os atuais imortais.

A solenidade acontecerá a partir das 20h, no Petit Trianon, sede da ABL, com transmissão ao vivo pelo site e pelo canal oficial da Academia no YouTube.

Durante a cerimônia, Ana Maria será recepcionada por Lilia Schwarcz, receberá o colar de Ana Maria Machado e o diploma das mãos de Gilberto Gil. A comissão de entrada será composta por Rosiska Darcy de Oliveira, Fernanda Montenegro e Miriam Leitão, enquanto a comissão de saída reunirá Domício Proença Filho, Geraldo Carneiro e Eduardo Giannetti.

A posse contará também com momentos especiais preparados pela escritora. Após a cerimônia, será servido um jantar para 300 convidados no pátio externo da sede, com menu inspirado na culinária africana. Amigos da autora organizaram ainda uma surpresa musical, que incluirá um cortejo pelas ruas do centro do Rio antes da apresentação no local.

De Ibiá para a Academia: a trajetória da nova imortal

Ana Maria Gonçalves sucede o professor e filólogo Evanildo Bechara, falecido em maio deste ano. Nascida em Ibiá, Minas Gerais, em 1970, ela construiu uma carreira multifacetada como roteirista, dramaturga e professora de escrita criativa, além de ser sócia-fundadora da Terreiro Produções.

Autora de Ao lado e à margem do que sentes por mim e do premiado Um Defeito de Cor — vencedor do Prêmio Casa de las Américas (Cuba, 2007) —, Ana Maria dedicou cinco anos à produção da obra, que combina pesquisa histórica e ficção para revisitar a experiência negra no Brasil. Em 2024, o livro foi tema do desfile da Portela no Carnaval carioca.

Com passagens por Portugal, Itália e Estados Unidos, onde viveu por oito anos, a escritora também ministrou palestras e cursos sobre questões raciais e atuou como residente nas universidades de Tulane, Stanford e Middlebury, consolidando-se como uma das vozes mais potentes da literatura contemporânea brasileira.

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