Vasco e Corinthians entram em campo neste domingo (21/12), às 18h, no Maracanã, com um ingrediente extra de tensão: se o 0 a 0 da ida se repetir, a Copa do Brasil pode acabar decidida na marca da cal. E aí, o protagonismo sai dos artilheiros e vai direto para os goleiros Hugo Souza e Léo Jardim, dois nomes que já provaram gostar desse tipo de pressão.
Se der empate, a decisão mora no gol
Depois de um primeiro jogo travado na Neo Química Arena, o cenário aponta para mais um confronto equilibrado. Por isso, a chance de pênaltis não é apenas um detalhe de regulamento, mas um fator real no planejamento das duas comissões técnicas.
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No Corinthians, Hugo Souza chega credenciado pelo histórico recente. Em 89 jogos pelo clube, ele já defendeu dez pênaltis e entrou para o top 4 da história do Timão no quesito. Além disso, foi decisivo na semifinal contra o Cruzeiro, quando virou herói e colocou o time na final.
Do lado vascaíno, Léo Jardim também tem moral. O goleiro soma 12 defesas de pênalti em 171 partidas e foi peça-chave na campanha do Cruz-Maltino, especialmente na classificação diante do Fluminense. Em jogos grandes, ele costuma crescer — exatamente o que o Vasco espera em um Maracanã lotado.
Embora o foco esteja nas penalidades, a expectativa é de um jogo intenso no tempo normal. As duas equipes vão com força máxima, sabem do peso financeiro e esportivo do título e entendem que qualquer erro pode ser fatal.
Seja com bola rolando ou cobrança a cobrança, o fato é que a final da Copa do Brasil pode acabar escrita com luvas, reflexo rápido e nervos de aço. E, nesse roteiro, Hugo Souza e Léo Jardim já entram como personagens principais.
