Max Verstappen, da Red Bull, aproveitou vacilo da McLaren neste domingo (30/11) e venceu o Grande Prêmio do Catar de Fórmula 1, mantendo em aberto o Mundial de Pilotos, que será definido na última etapa do campeonato, em Abu Dhabi, no próximo fim de semana.
Líder do campeonato, o britânico Lando Norris terminou em quarto lugar, atrás do espanhol Carlos Sainz, da Williams, com a vantagem do britânico reduzida para 12 pontos, já que a McLaren pagou um preço alto por um erro estratégico quando o safety car foi acionado logo no início da corrida.
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A terceira vitória consecutiva de Verstappen na corrida noturna levou o tetracampeão mundial para o segundo lugar na classificação, agora quatro pontos à frente do companheiro de equipe de Norris, o australiano Oscar Piastri, que largou na pole position, mas terminou em segundo.
Os três primeiros pilotos têm sete vitórias cada um na temporada.
“Ainda é possível”, acrescentou o holandês, que protagonizou uma recuperação surpreendente de 104 pontos atrás do líder no final de agosto, quando pareciam perdidas suas esperanças de permanecer na disputa até o fim.
McLaren permanece na pista enquanto todos, exceto Ocon, vão aos boxes
A McLaren permaneceu na pista enquanto todos, exceto Esteban Ocon, da Haas, entraram nos boxes depois que Nico Hülkenberg, da Sauber, se envolveu em um acidente com Pierre Gasly, da Alpine, na sétima volta, acionando o safety car.
Verstappen, terceiro no grid, ultrapassou Norris na largada e ficou em segundo atrás de Piastri, enquanto George Russell, da Mercedes, caiu da quarta para a sétima posição.
O pit stop fez o holandês cair para o quarto posto, mas ele voltou para terceiro quando Ocon recebeu uma penalidade de cinco segundos por largada falsa e entrou nos boxes para cumpri-la.
Norris já havia questionado a estratégia da McLaren pelo rádio.
“Devíamos ter seguido ele (Verstappen), não? Se soubéssemos que o carro da frente ia ficar na pista”, perguntou ele, com o engenheiro de corrida Will Joseph garantindo que “eles perderam toda a flexibilidade para o restante da corrida”.
Para outros, no entanto, parecia que a McLaren havia pago um preço por sua determinação em não favorecer nenhum dos pilotos na disputa pelo título, tendo que colocá-los juntos nos boxes.
Piastri fez seu pit stop na volta 24, voltando em quinto e subindo para quarto quando Norris entrou uma volta depois e ficou atrás dele.
O resto do pelotão teve que entrar nos boxes na volta 32, devido às restrições impostas pela Pirelli sobre o tempo que os carros podiam rodar com um conjunto de pneus por razões de segurança — uma medida que forçou uma estratégia mínima de duas paradas.
Isso deu aos comissários muito trabalho, como as saídas inseguras dos boxes, caso de Bearman, da Haas, recebendo uma penalidade de 10 segundos de stop-and-go.
Norris ultrapassa Antonelli na penúltima volta
Verstappen voltou à pista em terceiro, apenas 7,7 segundos atrás do líder, mas pronto para ir até o fim, enquanto as McLaren tiveram que fazer mais uma parada nos boxes.
Piastri fez uma parada relâmpago de 1,8 segundo na volta 43, voltando em terceiro com o objetivo de recuperar 17,2 segundos de Verstappen nas últimas 14 voltas. Ele estava 7,9 segundos atrás na bandeira quadriculada.
Norris fez um pit stop na volta 45 e saiu em quinto, com Sainz e Kimi Antonelli, da Mercedes, à frente, ultrapassando o italiano na penúltima volta.
Russell terminou em sexto, com Fernando Alonso em sétimo pela Aston Martin e Charles Leclerc em oitavo pela Ferrari.
Liam Lawson conquistou dois pontos pela RB e o companheiro de equipe de Verstappen, Yuki Tsunoda, completou o top 10.
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Por Reuters
