O São Paulo Futebol Clube confirmou a utilização do medicamento Mounjaro em dois atletas do elenco profissional, após avaliação médica detalhada. O clube negou, nesta sexta-feira (12/12), qualquer vínculo entre o uso do remédio e o aumento de lesões registrado na equipe durante a temporada.
A manifestação ocorreu em resposta às especulações sobre possível relação entre o medicamento, indicado para tratamento de diabetes e controle de peso, e o elevado número de jogadores com problemas físicos. Segundo apuração, apenas dois atletas receberam a medicação de forma pontual e individualizada.
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A diretoria são-paulina classificou como “desonesta” qualquer tentativa de associar o Mounjaro aos problemas físicos do time. O clube destacou que a administração do medicamento seguiu todos os protocolos previstos pela legislação brasileira, jamais sendo utilizada de maneira “generalizada, contínua ou indiscriminada”.
O episódio acontece em um momento em que o elenco enfrenta um alto índice de lesões. Em novembro, dos 33 jogadores que compõem o grupo profissional do São Paulo, 24 já haviam passado pelo departamento médico, representando 72,7% do plantel.
Os atletas que receberam o Mounjaro não tiveram suas identidades reveladas. O clube reforçou que todas as decisões médicas foram tomadas considerando as necessidades específicas de cada jogador.
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O São Paulo ressaltou que o medicamento é devidamente autorizado pela Anvisa. O clube enfatizou que não há irregularidade no uso do remédio quando prescrito e acompanhado por profissionais habilitados.
Em seu comunicado, o São Paulo afirmou que “preza pela saúde de seus atletas em todas as categorias” e busca “excelência profissional em todos os departamentos de saúde”. O clube também destacou que todos os procedimentos realizados seguem as normas éticas e regulamentações vigentes no país.
