O Ministério da Saúde da Etiópia identificou 14 casos confirmados em laboratório do vírus Marburg, com nove óbitos registrados. A confirmação oficial do surto ocorreu em 14 de novembro de 2025, marcando a primeira ocorrência documentada da doença no território etíope. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos colabora com autoridades locais no controle da situação.
Até o momento, nenhum caso relacionado a este surto foi detectado fora da Etiópia ou nos Estados Unidos. As equipes de saúde continuam investigando casos suspeitos adicionais e rastreando contatos de pacientes infectados nas áreas afetadas.
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O Marburg provoca uma febre hemorrágica viral rara e grave, apresentando sintomas similares aos do Ebola, com potencial para causar quadros clínicos severos e morte. Apesar de não haver registros anteriores da doença na Etiópia, a espécie de morcego portadora do vírus habita a região sul do país.
As autoridades sanitárias etíopes, com apoio do CDC e organizações internacionais, concentram esforços para evitar a propagação do vírus para outras áreas. O balanço atualizado até 22 de dezembro de 2025 confirma os 14 casos e nove mortes pela doença.
O CDC, que mantém um escritório na Etiópia desde 2001, enviou oito especialistas em emergências de saúde pública para auxiliar nas operações e fornece suporte técnico ao Ministério da Saúde local durante o surto. A extensão completa da situação ainda está sendo determinada, com investigações adicionais em andamento.
A agência americana emitiu um Aviso de Saúde para Viajantes de Nível 1 para a Etiópia, recomendando que as pessoas adotem precauções habituais ao visitar o país. Profissionais de saúde nos Estados Unidos foram alertados sobre a possibilidade de identificação de casos em viajantes vindos da Etiópia.
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O CDC disponibilizou diversos recursos informativos. O público pode acessar a linha CDC-INFO (1-800-232-4636), além de materiais sobre o Marburg, histórico de surtos e orientações para viajantes. Profissionais de saúde, parceiros de saúde pública e pessoal de laboratório têm acesso a guias sobre Febres Hemorrágicas Virais (VHFs), protocolos de tratamento clínico, gerenciamento de casos suspeitos ou confirmados e procedimentos laboratoriais para diagnóstico.
A agência americana trabalha em parceria com autoridades africanas no monitoramento do surto, oferecendo suporte para capacitação de laboratórios locais, treinamento de equipes, investigação de casos e orientação a profissionais de saúde sobre medidas de proteção durante o atendimento a pacientes.
