Mais de mil funcionários de 40 lojas da rede da Starbucks nos Estados Unidos entraram em greve entre a última quinta (14/11) e esta sexta, protestando questões salariais e direitos trabalhistas. O sindicato Starbucks Workers United e a empresa negociavam até a primavera estadunidense deste ano, quando entraram em desacordo.
A data inicial da greve foi intencionalmente escolhida para coincidir com o chamado “dia do copo vermelho”, um dos eventos mais lucrativos da empresa, para ajudar os grevistas na pressão para convencer o Starbucks a retomar as negociações.
Leia Mais: OpenAI é denunciada em sete processos por “induzir usuários ao suicídio” no ChatGPT
O SWU, que já tem quatro anos de existência, afirma ainda que a greve poderá expandir para outras lojas caso as partes não cheguem a um acordo. Apesar do número de grevistas ser apenas uma fração da força total de trabalho da gigante do ramo de bebidas, suas manifestações se somam a uma série de boicotes e insatisfação de clientes com preços altos nas lojas; a junção desses fatores leva a Starbucks a lidar com a greve com mais cautela do que normalmente lidaria, já que está sob os holofotes.
A Starbucks afirmou que está “desapontada” com a decisão dos trabalhadores de entrar em greve, mas defende que a maioria das lojas da rede não será afetada.
