O presidente de Israel, Isaac Herzog, classificou o atentado que matou onze pessoas na praia de Bondi, em Sidney, como “um cruel ataque a judeus cometido por terroristas”. O incidente ocorreu neste domingo (14/12) durante uma celebração do Hanuká, festival religioso judaico. Um suspeito foi morto pela polícia e outro foi detido pelas autoridades australianas.
Membros da comunidade judaica estavam reunidos para acender a primeira vela do Hanuká quando foram alvejados a tiros. O evento aconteceu na tarde de domingo, no horário local de Sidney, capital do estado de Nova Gales do Sul, na Austrália.
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O premiê de Nova Gales do Sul, Chris Minns, afirmou que o ataque “foi planejado para atingir a comunidade judaica de Sidney, no primeiro dia do Hanuká”. As autoridades australianas, contudo, ainda não confirmaram oficialmente a motivação do atentado.
Herzog pediu ao governo australiano que tome providências contra o que chamou de “onda crescente de antissemitismo” no país. Em seu pronunciamento, o presidente israelense declarou: “Neste exato momento, nossas irmãs e nossos irmãos em Sydney, na Austrália, estão sendo atacados por terroristas vis em um ataque muito cruel contra judeus que foram acender a primeira vela de Hanuká na praia de Bondi. Nosso coração está com eles (…) Enviamos nossa mais calorosa força daqui, de Jerusalém, e repetimos nosso alerta, mais uma vez, ao governo australiano para que tome medidas e combata a enorme onda de antissemitismo que está assolando a sociedade australiana.”
A praia de Bondi, local do atentado, é um ponto turístico popular e frequentado por moradores locais. O número exato de feridos não foi divulgado no comunicado oficial.
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O primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, manifestou-se sobre o ocorrido. “Meus pensamentos estão com as pessoas afetadas”, declarou.
As investigações sobre o caso prosseguirão nos próximos dias para determinar todos os detalhes do atentado, incluindo a confirmação oficial da motivação.
