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“Questões difíceis” ainda precisam ser resolvidas antes de acordo, diz Zelensky

Para líder ucraniano, alguns assuntos ficaram pendentes após as negociações com os EUA na Flórida

Questões difíceis ainda precisam ser resolvidas após as negociações entre Estados Unidos e Ucrânia na Flórida, disse o presidente Volodymyr Zelensky nesta segunda-feira (01/12), enquanto ele e outras autoridades ucranianas percorrem a Europa para reunir aliados e o enviado de Donald Trump se dirigia a Moscou para informar o Kremlin.

A intensificação da diplomacia para acabar com a guerra mais mortal da Europa em gerações atravessou o Atlântico na segunda-feira, depois que autoridades norte-americanas e ucranianas mantiveram conversações em um resort de golfe construído pelo enviado de Trump e magnata do setor imobiliário Steve Witkoff.

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Zelensky chegou a Paris para buscar o apoio do presidente francês Emmanuel Macron e irá para a Irlanda na terça-feira. O ministro da Defesa da Ucrânia estava em Bruxelas para reuniões com a Otan. Witkoff, por sua vez, estava indo para Moscou, onde se encontrará com Vladimir Putin na terça-feira.

Kiev e seus aliados europeus têm pressionado Washington a revisar um plano de paz proposto pelos EUA, que inicialmente endossou as principais demandas da Rússia: que a Ucrânia abra mão de mais território, reduza o tamanho de seu Exército, renuncie à adesão à Otan e seja impedida de receber tropas ocidentais.

A Ucrânia afirma que esses termos equivaleriam a uma rendição e a deixariam propensa a uma eventual conquista pela Rússia, que a invadiu em 2014 e 2022.

“Há algumas questões difíceis que ainda precisam ser resolvidas”, disse Zelensky no X, descrevendo uma agenda lotada de reuniões em toda a Europa para discutir o resultado das negociações na Flórida. “Será um dia muito produtivo.”

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, que foi o anfitrião das conversações no clube Shell Bay de Witkoff, perto de Miami, afirmou no domingo que Washington é “realista sobre o quão difícil isso é, mas otimista, particularmente porque fizemos progresso”.

“Há mais trabalho a ser feito. Isso é delicado”, disse Rubio. “Há muitas partes em movimento e, obviamente, há outra parte envolvida aqui… que terá de fazer parte da equação, e isso continuará ao longo da semana, quando o sr Witkoff viajar para Moscou.”

Leia mais: Donald Trump confirma conversa com Nicolás Maduro

Por Reuters

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