Um ataque matou 11 pessoas na praia de Bondi, em Sydney, Austrália. Um dos suspeitos também foi morto e o outro detido. O incidente ocorreu neste domingo (14/12), durante a realização de um festival da comunidade judaica no local, um dos pontos turísticos mais conhecidos da capital do estado de Nova Gales do Sul.
O evento havia começado ao pôr do sol, conforme informou Alex Ryvchin, co-diretor executivo do Conselho Executivo da Comunidade Judaica Australiana, em declaração à Sky News. Entre os feridos está o assessor de imprensa do próprio Ryvchin.
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A polícia de Nova Gales do Sul emitiu um comunicado pela plataforma X pedindo que a população se mantenha afastada do local. “A operação policial está em andamento e continuamos a pedir às pessoas que evitem a área”, informou a corporação.
Harry Wilson, morador de 30 anos que testemunhou o ataque, relatou ao jornal “Sydney Morning Herald”: “Vi pelo menos 10 pessoas no chão e sangue por toda parte”.
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Emissoras australianas como Sky e ABC transmitiram imagens mostrando várias vítimas caídas no local. As autoridades ainda não esclareceram a motivação por trás do ataque armado.
O tiroteio acontece aproximadamente 11 anos depois de outro incidente em Sydney, quando um atirador manteve 18 pessoas como reféns no Lindt Cafe. Naquele episódio, após 16 horas de impasse, dois reféns e o próprio atirador morreram.
As autoridades não divulgaram informações sobre a identidade dos suspeitos detidos ou como ocorreram as prisões. Também não há confirmação oficial sobre a existência de outros envolvidos no ataque além dos dois detidos.
A polícia australiana mantém a operação ativa na região, com a área isolada para investigações.
