Chico Anysio foi um dos maiores gênios da história da televisão brasileira, carreira marcada pelo humor único dos mais de 200 personagens, durante 65 anos de trabalho. Ao longo da vida, casou-se seis vezes e teve oito filhos.
Recentemente, a história do comediante voltou à tona com o lançamento de um documentário em que a última esposa sequer apareceu, o que a fez abrir o coração para o jornalista Rodrigo Alvarez, em entrevista que vai ao ar nesta terça-feira (09/12), no podcast ao EM3ATOS.
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Frente a frente com Alvarez, Malga di Paula expressou mágoa por ter sido excluída do documentário sobre o humorista, exibido na globoplay, apesar dos 14 anos que viveram juntos. A obra é dirigida por Bruno Mazzeo, um dos filhos do intérprete do “professor Raimundo”.
“Eu tenho a sensação que eles mataram o Chico 14 anos antes. Nós ficamos juntos durante 14 anos, e não é exagero eu te falar que, uns três ou quatro desses anos, nós dois passamos dentro de um hospital”, declarou Malga.
“Fiquei bastante triste”
A entrevistada viajou do interior do Rio Grande do Sul até São Paulo para compartilhar versão dela dos fatos, num contexto de decepção e até de disputa judicial pelo espólio do artista.
Ao falar sobre os cuidados dava ao marido, quando enfrentava problemas de saúde, a viúva relatou um episódio de conflito quando decidiu trocar o médico que atendia o Chico. Segundo ela, alguns dos filhos dele compareceram à porta do CTI acompanhados pela polícia
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“Fiquei bastante triste. Eu falo assim, não é por mim, porque eu não sou a pessoa importante. O documentário é sobre o Chico Anysio. E aquele ser humano extraordinário que era o Chico, que ajudou tanta gente, que foi tão generoso, sabe? Na hora em que ele foi renegado, que ele ficou doente, aí não se toca nesse assunto“, afirmou a viúva ao explicar sua insatisfação com a produção.
