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Assembleia do Rio libera Bacellar, e Moraes decidirá medidas cautelares

Presidente da Alerj foi detido após acusações de obstrução de investigações contra organizações criminosas. Ministro do STF ainda pode impor restrições como tornozeleira eletrônica

O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar, teve sua prisão revogada pelo plenário da Casa nessa segunda-feira (08/12). Agora, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), avaliará a imposição de medidas cautelares ao parlamentar.

A deliberação da Alerj aconteceu cinco dias após a ordem de prisão expedida por Moraes. Com a decisão, o STF autorizará a Polícia Federal a liberar o deputado estadual.

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Bacellar foi detido na semana passada sob acusação de obstruir investigações contra organizações criminosas no Rio. De acordo com as apurações, o presidente da Assembleia teria compartilhado informações sigilosas com seu aliado TH Joias, que mantém vínculos com o Comando Vermelho.

Entre as possíveis restrições que o ministro Alexandre de Moraes pode determinar estão o uso de tornozeleira eletrônica, entrega de passaporte, recolhimento domiciliar noturno e afastamento de funções públicas.

Como foi a votação?

A decisão na Alerj ocorreu por meio de votação que registrou 42 votos favoráveis à soltura e 21 contrários, superando em seis votos o mínimo necessário para aprovar a medida.

Os deputados Índia Armelau e Alexandre Knoploch, do PL, votaram pela revogação da prisão. Já Flávio Serafini, do PSOL, e Carlos Minc, do PSB, posicionaram-se pela manutenção da detenção.

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A votação foi realizada na própria Assembleia Legislativa do Rio, instituição presidida por Bacellar. Desde 2017, a Alerj já revogou a prisão de oito deputados, conforme registros da Casa legislativa fluminense.

Apesar da decisão favorável à soltura, a expectativa entre os parlamentares é que Bacellar permaneça afastado da presidência da Assembleia. A revogação da prisão não interrompe o curso da investigação, que seguirá tramitando no STF.

O Supremo analisará os indícios de participação do deputado em crimes como organização criminosa, lavagem de dinheiro e associação com o Comando Vermelho.

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