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Bolsonaro admite que usou solda para romper tornozeleira; veja vídeo divulgado pelo STF

Após descoberta da violação do equipamento, o ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão preventiva de Bolsonaro por tentativa de fuga

O Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou, neste sábado (22/11), imagens da tornozeleira eletrônica do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) danificada após uso de solda, conforme admitiu o próprio político a uma agente Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal que vistoriava o equipamento.

Após descoberta da violação do equipamento (assista abaixo), o ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão preventiva de Bolsonaro por tentativa de fuga, sem relação com o cumprimento da pena pela condenação por tentativa de golpe de Estado.

Na gravação, Bolsonaro disse que danificou a tornozeleira com a máquina de solda “por curiosidade”, no final da tarde da última sexta-feira (21/11). Segundo a decisão de Moraes, o Centro de Integração de Monitoração Integrada do Distrito Federal só registrou o rompimento às 0h08 de hoje.

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Prisão preventiva

Bolsonaro está preso preventivamente, sem relação com a condenação por tentativa de golpe de Estado, por tentativa de fuga, conforme expôs a decisão de Moraes. O documento também narra que uma manifestação boslonarista, convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL), facilitaria eventual evasão do ex-presidente.

defesa de Bolsonaro afirmou que a prisão preventiva coloca a vida do político “em risco” e foi motivada por uma “vigília de orações”. Os advogados Celso Vilardi e Paulo Amador da Cunha Bueno classificaram a decisão como “profundamente perplexa”, citando que Bolsonaro estava em casa, monitorado por tornozeleira e sob vigilância policial.

Leia mais: De capitão a presidente e agora preso: a ascensão e queda histórica de Jair Bolsonaro

Na petição, Moraes também citou a fuga da deputada Carla Zambelli (PL), presa na Itália e em processo de extradição para o Brasil, e as viagens dos deputados Eduardo Bolsonaro (PL) e Alexandre Ramagem (PL). Este último não podia deixar o país, pois foi condenado na ação penal do golpe de Estado, assim como Bolsonaro. 

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