“Só acho uma pena”, disse o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ao falar com jornalistas, o líder americano se demonstrou surpreso pela detenção do aliado brasileiro.
Apesar da insistência dos jornalistas, Trump não fez nenhum comentário sobre o caso, exceto ter expressado “pena” pelo ocorrido. Assista a seguir!
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A declaração tímida de Trump, até agora, sobre a prisão de Bolsonaro ocorre dois dias após os EUA anunciarem o fim do tarifaço de 40% sobre alguns produtos brasileiros. Na lista das novas isenções, estão a carne bovina e o café, duas das nossas principais exportações para o país.
A carta que anunciou o tarifaço, assinada por Trump, destacou a conversa que o americano teve com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sem citar Bolsonaro nem o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sancionado pela Lei Magnitsky.
Prisão preventiva
Bolsonaro está preso preventivamente, sem relação com a condenação por tentativa de golpe de Estado, por tentativa de fuga, conforme expôs a decisão de Moraes. O documento também narra que uma manifestação boslonarista, convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL), facilitaria eventual evasão do ex-presidente.
A defesa de Bolsonaro afirmou que a prisão preventiva coloca a vida do político “em risco” e foi motivada por uma “vigília de orações”. Os advogados Celso Vilardi e Paulo Amador da Cunha Bueno classificaram a decisão como “profundamente perplexa”, citando que Bolsonaro estava em casa, monitorado por tornozeleira e sob vigilância policial.
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Na petição, Moraes também citou a fuga da deputada Carla Zambelli (PL), presa na Itália e em processo de extradição para o Brasil, e as viagens dos deputados Eduardo Bolsonaro (PL) e Alexandre Ramagem (PL). Este último não podia deixar o país, pois foi condenado na ação penal do golpe de Estado, assim como Bolsonaro.
