O senador Flávio Bolsonaro afirmou, em uma live no YouTube, que a nova prisão preventiva do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, ocorrida na manhã deste sábado (22/11), seria baseada em uma “interpretação absurda” do ministro Alexandre de Moraes, que teria visto uma vigília religiosa como tentativa de fuga. O parlamentar disse que apenas convocou apoiadores para “orar pela saúde e pela justiça” em frente ao condomínio do ex-presidente.
“Tentam transformar vigília em fuga”
Flávio alegou que a decisão do STF está “cheia de hipóteses” e criticou o que chamou de narrativa para justificar a medida. Segundo ele, a vigília convocada para 19h era apenas um ato religioso, sem qualquer relação com fuga. “Tem algum sentido mexer em tornozeleira eletrônica à meia-noite e esperar 19 horas para fugir?”, questionou.
O senador também afirmou que o local é monitorado “24 horas por dia”, com policiais, câmeras e inspeções internas, e ironizou a fiscalização reforçada: “Até olham o quintal para ver se meu pai está cavando um túnel com uma colher”.
Senador diz que Bolsonaro está “censurado” e que decisão foi “preparada antes”
Flávio Bolsonaro classificou o cenário como “perseguição” e acusou Moraes de tentar “intimidar o movimento bolsonarista”. Segundo ele, Bolsonaro estaria sendo “silenciado e humilhado” e a decisão teria sido elaborada “desde ontem (21/11)”, antes do episódio usado como justificativa pelo STF.
Ele também criticou a menção de Moraes à proximidade da residência do ex-presidente com a embaixada dos Estados Unidos — argumento usado para apontar risco de fuga. O senador citou ainda a multa de R$ 22 milhões aplicada ao PL como exemplo de “simbologia política”.
Flávio pede que igrejas falem do caso no domingo
Ao fim da transmissão, Flávio convocou religiosos a abordarem o tema nos cultos deste domingo (23/11). “O Brasil vive um momento grave, de desrespeito à Constituição”, afirmou. Segundo ele, o movimento de apoio ao pai não será silenciado: “Não vamos desistir do Brasil”.
