O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta terça-feira (23/12), que o tarifaço imposto pelos Estados Unidos ao Brasil terminou sendo “irrelevante” para a economia nacional. A declaração foi feita durante uma cerimônia no Palácio do Planalto que marcou a assinatura de um decreto voltado ao reconhecimento da cultura gospel como manifestação cultural do país.
“O ano termina bem”, diz Lula
No discurso, Lula avaliou que 2025 chega ao fim com indicadores positivos, destacando a queda no preço dos alimentos e a retomada do acesso da população a itens que haviam encarecido nos últimos meses. Segundo o presidente, mesmo a taxação norte-americana, que gerou apreensão no mercado, não produziu efeitos relevantes para o Brasil.
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Ainda durante a fala, Lula comentou o relacionamento com o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em tom descontraído. O petista afirmou que, apesar das expectativas de embate entre os dois, o diálogo acabou prevalecendo, reforçando a ideia de que conflitos comerciais não se concretizaram.
A declaração ocorreu no contexto da assinatura do decreto que reconhece, valoriza e promove a cultura gospel como manifestação cultural nacional. O texto estabelece que a cultura gospel passa a ser entendida como um conjunto de expressões artísticas, culturais e sociais ligadas à fé no Brasil.
A cerimônia reuniu políticos e lideranças evangélicas, entre eles a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), autora da sugestão do decreto, além de ministros, parlamentares e representantes de diferentes denominações religiosas. Apresentações artísticas também fizeram parte do evento.
Lula fez questão de agradecer publicamente a senadora pela iniciativa e afirmou que a medida busca fazer justiça à comunidade evangélica. Para o presidente, o decreto tem um peso simbólico relevante ao incluir a cultura gospel nas políticas públicas de cultura.
Segundo o governo, o reconhecimento oficial pretende ampliar a proteção e a promoção dessas manifestações, reforçando a diversidade cultural brasileira e a presença do segmento religioso nas ações do Estado.
