Ao Vivo TMC
Ao Vivo TMC
InícioPolíticaMoraes permite que Bolsonaro saia da PF para realizar...

Moraes permite que Bolsonaro saia da PF para realizar cirurgia

Ex-presidente foi diagnosticado com hérnia inguinal bilateral. Ministro do STF negou prisão domiciliar por considerar desnecessária

O ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu autorização do ministro Alexandre de Moraes para deixar temporariamente a Superintendência da Polícia Federal em Brasília e realizar uma cirurgia. A decisão foi tomada nesta sexta-feira (12) após laudo médico confirmar que o ex-mandatário sofre de hérnia inguinal bilateral. O procedimento será realizado no Hospital DF Star, na capital federal.

A saída de Bolsonaro da unidade prisional não acontecerá de imediato. Seus advogados precisam informar previamente a data exata do procedimento cirúrgico para que as providências necessárias sejam tomadas pelas autoridades.

Acesse o canal da TMC no WhatApp para ficar sempre informado das últimas notícias

O diagnóstico que fundamentou a decisão foi confirmado por perícia realizada na quarta-feira (17), nas dependências do Instituto Nacional de Criminalística, em Brasília. Segundo o documento, a intervenção cirúrgica deve ocorrer “o mais rápido possível.”

Bolsonaro cumpre pena de 27 anos e três meses na Superintendência da PF após condenação no processo da trama golpista. Na mesma decisão que autorizou a cirurgia, Moraes negou o pedido da defesa para que o ex-presidente cumprisse a pena em regime domiciliar.

O ministro do STF considerou que a proximidade entre o local de detenção e o hospital onde Bolsonaro receberá atendimento médico torna desnecessária a transferência para prisão domiciliar. Além disso, o ex-presidente já tem autorização para receber atendimento médico particular e conta com equipe da Polícia Federal disponível para emergências.

“O réu está custodiado em local de absoluta proximidade com o hospital particular onde realiza atendimentos emergenciais de saúde – mais próximo, inclusive, do que o seu endereço residencial – de modo que não há qualquer prejuízo em caso de eventual necessidade de deslocamento de emergência”, declarou Moraes em sua decisão.

A defesa de Bolsonaro havia solicitado tanto a autorização para a cirurgia quanto a mudança no regime de prisão, argumentando com base nas condições de saúde do ex-presidente. A perícia médica foi realizada justamente para avaliar essas alegações.

Não foram divulgadas informações sobre quando a defesa apresentará a data prevista para a cirurgia, nem sobre os protocolos de segurança que serão implementados durante o deslocamento e permanência do ex-presidente no hospital.

MAIS LIDAS

Notícias que importam para você

Bolívia escolhe presidente de direita com candidatos pró-EUA e pragmáticos com Brasil

Bolívia escolhe presidente de direita com candidatos pró-EUA e pragmáticos com Brasil

Pela primeira vez em 20 anos, a esquerda ficou fora do segundo turno na Bolívia, consequência de crise econômica e inflação galopante
Imagem mostra o ex-presidente Jair Bolsonaro em audiência do julgamento da tentativa de golpe. Ele aparece no primeiro plano, com uma sombra que deixa apenas a silhueta do rosto dele. Atrás aparecem cadeiras da audiência.

STF publica condenação de Bolsonaro e avança mais uma etapa para pena de 27 anos

Após publicação do texto final do julgamento, prazo para defesa apresentar recursos que questionam eventuais omissões e contradições
Ministro da Justiça Ricardo Lewandowski durante a abertura do II Fórum Global sobre Violência Domestica e Subtração Internacional de Crianças, em Fortaleza (CE)

“Nenhum pedido do governador Cláudio Castro até agora foi negado”, diz Lewandowski sobre acusação de recusar ajuda

Ministro da Justiça diz que governo federal tem atendido todos os pedidos do estado e cita transferências de líderes de facções para presídios federais
Imagem do ex-presidente Jair Bolsonaro durante o interrogatório dele no STF no processo que apura tentativa de golpe de estado

No último dia do prazo, defesa de Bolsonaro pede ao STF redução da pena por tentativa de golpe

No documento, os advogados afirmam que houve cerceamento de defesa, falhas no cálculo das penas e uso de uma delação “viciada e contraditória” do tenente-coronel Mauro Cid