A avaliação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre os deputados federais melhorou nos últimos meses, segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta sexta-feira (12/12).
O levantamento também indica que os parlamentares não consideram mais a oposição como favorita para as eleições presidenciais de 2026, configurando agora um empate técnico nas projeções.
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De acordo com os dados, a avaliação positiva de Lula subiu de 27% em junho para 38% atualmente, enquanto a negativa caiu de 46% para 40%.
Nas perspectivas eleitorais, 43% dos deputados agora veem o atual presidente como favorito para 2026, contra 42% que apostam em um candidato de oposição. Em junho, esses números eram de 35% e 50%, respectivamente.
A pesquisa entrevistou 167 deputados federais entre 29 de outubro e 11 de dezembro de 2025. A margem de erro é de 7 pontos percentuais para mais ou para menos.
“A elite política no Congresso está ponderando os acontecimentos do segundo semestre: tarifaço com fim feliz para Lula, inflação de alimentos em baixa e direita dividida. Tudo isso somado, aumentam as perspectivas eleitorais do Lula, na opinião dos parlamentares”, afirmou Felipe Nunes, diretor da Quaest.
Haddad perde aprovação entre deputados
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, registrou queda em sua avaliação positiva entre os parlamentares. O estudo mostra que 39% dos deputados o avaliam positivamente, enquanto 42% têm visão negativa de seu trabalho. Em maio de 2024, Haddad tinha aprovação de 48% e reprovação de 29%.
Avaliação de Hugo Motta e do STF
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), mantém boa avaliação entre os parlamentares. O levantamento aponta que 55% dos deputados o avaliam positivamente e 13% negativamente. No entanto, a diferença entre os dois grupos diminuiu de 43 para 25 pontos percentuais em comparação com a pesquisa anterior, quando Motta tinha 68% de avaliação positiva e 6% de negativa.
Em relação ao Supremo Tribunal Federal, 49% dos deputados avaliam negativamente o trabalho da corte, percentual semelhante aos 48% registrados em junho. A avaliação positiva do STF cresceu de 27% para 36% no mesmo período.
A pesquisa Quaest foi encomendada pela Genial Investimentos e não detalhou quais fatores específicos contribuíram para as mudanças nas avaliações ou como os diferentes partidos políticos se posicionam sobre o presidente e suas perspectivas eleitorais.
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