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PF conclui depoimentos de Vorcaro e ex-presidente do BRB sobre Banco Master

Interrogatório durou três horas em Brasília; investigação apura venda da instituição financeira ao banco público do DF

A Polícia Federal finalizou os depoimentos do proprietário do Banco Master, Daniel Vorcaro, e do ex-presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, na noite desta terça-feira (30/12) em Brasília. O interrogatório de Vorcaro durou cerca de três horas. Após as oitivas, a delegada responsável avaliará possíveis contradições entre as versões apresentadas para determinar a necessidade de uma acareação.

Os depoimentos integram a investigação sobre as negociações de venda do Banco Master ao BRB. Vorcaro e Costa participaram das tratativas que envolveram a instituição financeira pública do Distrito Federal.

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A investigação começou em 2024 na Justiça Federal, quando a Polícia Federal detectou que o Banco Master não teria capacidade financeira para cumprir compromissos com vencimento em 2025.

Os eventos investigados ocorreram entre 2024 e 2025, culminando com a decisão do Banco Central de decretar a liquidação do Banco Master em novembro deste ano. Além de Vorcaro e Costa, Ailton de Aquino Santos, diretor de Fiscalização do Banco Central, também prestou depoimento, iniciado por volta das 19h40.

A apuração policial indica que o Banco Master adquiriu créditos da empresa Tirreno sem realizar pagamento e posteriormente vendeu esses ativos ao BRB, que teria investido cerca de R$ 12 bilhões na operação.

O procedimento está sendo acompanhado por um juiz auxiliar do gabinete do ministro Dias Toffoli e por um representante do Ministério Público. Após a conclusão das oitivas, a delegada responsável determinará os próximos passos da investigação.

Leia mais: Moraes dá 24h para Filipe Martins explicar suposto descumprimento de cautelar

Antes de ser afastado da presidência do BRB após investigações da Polícia Federal sobre fraudes bancárias, Paulo Henrique Costa defendia a aquisição do Banco Master pelo Banco de Brasília como solução para a crise da instituição. O Banco Central, entretanto, não aprovou essa transação e decretou a liquidação do Master em novembro, entre outros motivos, pela insuficiência de recursos em caixa para honrar compromissos financeiros.

De acordo com investigadores, pode haver inconsistências no depoimento de Ailton de Aquino Santos. Embora o diretor do Banco Central não seja investigado — diferentemente de Vorcaro e Costa —, ele analisou diferentes alternativas para a situação do Master, incluindo aporte de recursos, substituição da diretoria, venda e, por fim, a liquidação.

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