A corrida presidencial, por parte dos pré-candidatos da direita, segue dando pano para manga após Flávio Bolsonaro (PL) ser escolhido pelo próprio pai, Jair Bolsonaro (PL), como o nome bolsonarista que enfrentará Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2016. No último sábado (06/12), por exemplo, o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), expôs a opinião dele sobre o atual cenário.
Em entrevista coletiva, após divulgação da carta do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), Ratinho destacou o desejo do PSD em ser protagonista em 2026. A declaração vai ao encontro de falas do presidente da legenda, Gilberto Kassab, que já expressou a vontade em lançar o paranaense para o Planalto.
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“O PSD tem buscado construir uma candidatura nacional que, inclusive, o ministro Kassab citou já, por diversas vezes, o meu nome, o nome do governador Eduardo Leite como possíveis representantes do partido. Isso vai ser decidido lá na frente”, afirmou o governador.
Para Ratinho, o PSD pode se lançar como ator principal na corrida presidencial ou buscar aliança, ocasião em que citou o nome de Flávio e de outros pré-candidatos.
“O PSD está muito focado nesse sentido de poder ser protagonista, que pode ser como o ator principal, pode ser construindo uma aliança. Pode estar aqui, junto com bons nomes, como o próprio Zema, o Eduardo, o Caiado, o próprio Tarcísio. Agora, tem também o Flávio que se posicionou como candidato”, acrescentou Ratinho.
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O anúncio da candidatura de Flávio ocorreu recentemente e gerou repercussões imediatas, tanto no cenário político como no econômico. Assim que o nome foi confirmado pelo próprio senador e pela cúpula do PL, a bolsa registrou a maior queda desde 2021, e o dólar disparou.
