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De TikTok ao ChatGPT: estudo mostra como jovens vivem (e aprendem) na internet

Estudo revela que crianças e jovens entram na internet cada vez mais cedo, usam o celular como principal acesso e aprendem a lidar com privacidade, publicidade e riscos digitais

O relatório TIC Kids Online Brasil 2025, apresentado pelo Cetic.br/NIC.br, mostra que 92% dos brasileiros entre 9 e 17 anos acessaram a internet nos últimos três meses — o que representa mais de 24 milhões de jovens conectados. O levantamento ouviu 2.370 crianças e adolescentes e o mesmo número de pais ou responsáveis entre março e setembro de 2025.

O estudo confirma uma tendência: o acesso começa cada vez mais cedo. Entre os menores de 10 anos, 85% já estão online, e 55% dessa faixa etária têm celular próprio — queda em relação a 2024, quando o índice era de 67%.

Inteligência artificial já faz parte da rotina digital

Pela primeira vez, a pesquisa investigou o uso de IA generativa entre jovens. O resultado chama atenção: 65% dos entrevistados afirmaram ter usado ferramentas de IA para estudar, criar conteúdo, resolver dúvidas ou conversar. O uso cresce com a idade — 42% entre 9 e 10 anos e 75% entre 15 e 17.

As atividades mais comuns continuam sendo assistir a vídeos, jogar online e usar redes sociais, mas agora acompanhadas por novas práticas digitais.

Leia mais: Guia lista 7 medidas para adolescentes usarem a internet de forma segura e responsável

YouTube, WhatsApp e TikTok dominam o top 3

O YouTube e o WhatsApp seguem líderes entre as plataformas mais usadas: mais de 80% dos adolescentes acessam essas redes todos os dias. O TikTok vem logo atrás, consolidado entre 15 e 17 anos.

O estudo mostra ainda que 84% dos jovens viram publicidade online no último ano, e metade deles pediu aos pais algum produto após o contato com anúncios — principalmente roupas, eletrônicos e comida.

Privacidade e riscos continuam em foco

Mesmo com alto índice de habilidades digitais, a segurança ainda preocupa. Um em cada cinco adolescentes de 11 a 17 anos afirmou ter recebido mensagens ou solicitações de conteúdo sexual, e 45% dos pais disseram que seus filhos tiveram contato com propagandas inadequadas para a idade.

Por outro lado, 85% dos jovens afirmam saber excluir contatos e proteger o celular com senha ou reconhecimento facial — sinal de amadurecimento no uso da internet.

Famílias e escolas ainda são os filtros principais

O relatório mostra que a mediação parental segue presente: mais da metade dos pais conversa com os filhos sobre o que eles veem online ou usa algum tipo de controle de tempo e conteúdo. A escola aparece como espaço crescente de acesso à internet — 51% dos jovens afirmaram se conectar no ambiente escolar, o maior índice desde 2015.

Confira relatório completo.

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