O deputado federal (PL-RJ) Carlos Jordy, um dos alvos da Operação Galho Fraco que investiga possível desvio de recursos de cotas parlamentares através de uma empresa de locação de veículos que teria características de fachada, publicou um vídeo se defendendo e negando as acusações nesta sexta-feira (19/12).
“Hoje, novamente aniversário da minha filha, estão fazendo novamente essa busca e apreensão covarde, alegando que eu teria desviado recursos da cota parlamentar para uma empresa de fachada com aluguel de carros. Sendo que é a mesma empresa que eu alugo carros desde o início do meu primeiro mandato”, afirmou.
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O deputado mencionou que a data da operação coincide com uma ação policial anterior. “No dia 19 de dezembro do ano passado, aniversário da minha filha, fizeram essa busca e apreensão nos meus assessores”, declarou Jordy.
Ele também indicou que a empresa presta serviços a outros parlamentares, incluindo seu colega de partido. “A mesma empresa, eu acredito que o deputado Sóstenes, que também esteja sendo alvo de busca e apreensão, aluga desde o início do primeiro mandato dele”, disse.
Em sua defesa, Jordy contestou os argumentos da investigação. “A alegação deles é tosca. Eles dizem que chama muito atenção o número de veículos dessa empresa, que aluga para vários deputados, inclusive. Dizendo que as outras empresas tem mais de 20 veículos, e a empresa locação de veículos tem apenas cinco veículos, por isso seria uma empresa de fachada”, afirmou.
Sóstenes Cavalcante, também alvo da operação, atua como líder do PL na Câmara dos Deputados. A PF realizou buscas em endereços ligados aos dois parlamentares.
