O advogado Fábio Pagnozzi, que representa Carla Zambelli, explicou ao portal g1 os motivos da decisão da parlamentar que renunciou seu mandato neste domingo (14/12). “A renúncia da deputada Carla Zambelli foi uma decisão técnica e juridicamente orientada, não um ato emocional. O Plenário da Câmara dos Deputados optou por não cassar o mandato, o que caracteriza vitória institucional no âmbito do Poder Legislativo”, afirmou.
Segundo a defesa, a medida foi calculada para preservar direitos da parlamentar. “A opção pela renúncia, adotada por boa-fé, preserva direitos, fortalece sua posição no processo de extradição em curso no exterior e, ao mesmo tempo, contribui para reduzir a tensão institucional entre os Poderes, evitando o agravamento de um conflito de natureza constitucional”, declarou Pagnozzi.
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Não foram divulgadas informações sobre possíveis recursos contra a decisão do Supremo Tribunal Federal ou sobre os próximos passos da ex-deputada após deixar o cargo.
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) formalizou sua renúncia ao mandato parlamentar neste domingo (14/12). A decisão ocorre dois dias após o Supremo Tribunal Federal (STF) determinar a cassação de seu cargo. A carta de renúncia foi entregue à Câmara dos Deputados, oficializando o desligamento da parlamentar.
Com a saída de Zambelli, quem assumirá a vaga é Adilson Barroso, suplente do Partido Liberal de São Paulo que obteve a maior votação entre os não eleitos da legenda.
A renúncia acontece em um contexto de divergência institucional, já que o plenário da Câmara dos Deputados havia decidido anteriormente não cassar o mandato da deputada, contrariando o que seria posteriormente determinado pelo STF na última sexta-feira (12/12).
