O Pix, a ferramenta que mudou a forma de pagamentos no Brasil, completa cinco anos neste domingo (16/11). Atualmente, mais de 90% da população brasileira usa a ferramenta de pagamento instantâneo, criada em 2020, e que já movimentou só este ano R$ 28 trilhões em transações, de acordo com dados do BC (Banco Central).
O Pix foi criado primeiramente para facilitar transações entre pessoas com transferências instantâneas. Com o tempo novas funcionalidades foram adicionadas. Como o Pix, cobrança, que faz o papel do boleto, e o Pix automático, que equivale ao débito automático.
O diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do BC (Banco Central), em entrevista à TMC, contou o que aconteceu no sistema financeiro do país com a criação do Pix.
“Trouxe muita gente nova para o sistema. Muita gente que não usava a conta de pagamento e a conta bancária que tinha, ou só usava muito superficialmente. O sujeito recebia o salário, sacava tudo e tocava a vida em dinheiro. Muitas pessoas faziam isso”, contou.
Gomes também destacou que “depois que o Pix surgiu e todo mundo percebeu que podia realizar tantos pagamentos pelo celular, com tanta conveniência, o sujeito deixou de sacar o salário no dia do recebimento e passou de fato a usar aquela conta de pagamento”.
A transformação que a ferramenta proporcionou em tão pouco tempo também chama a atenção. “Não dá nem para imaginar uma vida sem Pix. Antes nós tínhamos DOC e TED não só a questão do atraso para fazer a transação, mas também o custo envolvido. As pessoas não conseguiam movimentar o seu dinheiro fora do horário bancário. Parece uma era completamente medieval e isso foi só há cinco anos atrás”, afirmou especialista em inovação e transformação digital, Arthur Igreja, no Link TMC.
O especialista ainda destaca que “é preciso lembrar que o Brasil é um dos pouquíssimos países do mundo que tem um sistema de pagamento tão eficiente, instantâneo e gratuito que funciona 24 por 7.”
Novidades
Em 2026, deve ser lançada pelo BC a modalidade Pix parcelado, que vai possibilitar dividir o valor de compras e serviços, mesmo sem cartão de crédito.
Com informações da Agência Brasil
