O Conselho de Administração dos Correios aprovou neste sábado (29/11) a contratação de um empréstimo no valor de R$ 20 bilhões com o objetivo de reestruturar a estatal.
O empréstimo terá garantia do Tesouro Nacional, o que vai exigir o aval da entidade ligada ao Ministério da Fazenda. Se isso acontecer, metade do valor deve ser liberada ainda neste ano. E a outra, em 2026.
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O reforço de R$ 20 bilhões no caixa é um dos passos no plano de reestruturação da empresa estatal. Na última semana, os Correios aprovaram outros itens, entre eles, o fechamento de mil agências, a venda de imóveis e um programa de demissão voluntária.
De janeiro a junho deste ano, os Correios registraram prejuízo de R$ 4,36 bilhões, enquanto no mesmo período de 2024, o déficit foi de R$ 1,3 bilhão.
Segundo o novo presidente dos Correios, Emmanoel Rondon, um dos fatores que contribuíram para as contas negativas foi a crescente concorrência no comércio eletrônico.
“A nossa empresa não se adaptou de forma ágil a uma nova realidade e isso fez com que a gente sofresse em termos de resultados, de geração de caixa e da operação em si. Então, nos últimos anos, o que vem acontecendo na empresa é que a perda de competitividade vem fazendo com que a gente tenha perda de receitas”, admitiu Rondon.
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